O deputado federal Jair Bolsonaro, pré-candidato à presidência pelo PSL, voltou a afirmar que, caso chegue ao Palácio do Planalto, terá um ministério composto por militares e os comparou ao atacante Neymar, da Seleção Brasileira. Bolsonaro disse ainda que governos anteriores tiveram “guerrilheiros, terroristas e corruptos” no comando das pastas.
— A gente tem que botar o Neymar lá na frente, não embaixo do gol. No meu ministério terei, sim, muitos militares. Os governos anteriores botaram guerrilheiros, terroristas e corruptos e ninguém falava nada — disse o parlamentar, durante participação no Fórum da União Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica), nesta segunda-feira, em São Paulo.
ASTRONAUTA – Bolsonaro citou mais uma vez o astronauta Marcos Pontes, tenente-coronel da Aeronáutica, como um nome para a pasta da Ciência e Tecnologia, mas afirmou que está disposto a conversar caso “haja alguém melhor qualificado.”
“Nós não temos ambição pelo poder. Eu não tenho ambição pelo poder, entendo que seja uma missão de Deus. E, nós com essa independência, precisamos colocar as pessoas certas nos lugares certos” — disse.
GOLEIRO – Criticado por ter apenas dois projetos aprovados em 27 anos de atividades parlamentar, Bolsonaro voltou a fazer uma analogia com o futebol e se comparou a um goleiro. “Ninguém lembra do goleiro quando o time é campeão” — disse.
O deputado defendeu ainda a independência da sua candidatura e ressaltou que atingiu o percentual de “20%” nas intenções de votos sem fazer alianças. “Ou chego de forma independente, ou não chego”, resume.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Colocar o astronauta no Ministério é uma bobagem. O tenente-coronel Marcos Pontes, quando voltou do passeio espacial, só pensava em abandonar a Aeronáutica e fazer comerciais para ganhar dinheiro. Como militar, foi uma decepção. Bolsonaro tem de escolher militares de verdade e que sejam aptos a comandar Ministérios civis. O caminho é este. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Colocar o astronauta no Ministério é uma bobagem. O tenente-coronel Marcos Pontes, quando voltou do passeio espacial, só pensava em abandonar a Aeronáutica e fazer comerciais para ganhar dinheiro. Como militar, foi uma decepção. Bolsonaro tem de escolher militares de verdade e que sejam aptos a comandar Ministérios civis. O caminho é este. (C.N.)
20 de junho de 2018
Jussara Soares
O Globo
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