"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

PRESIDENTE DO PT-RJ CONTRARIA CÚPULA E FALA EM 'PLANO B' PARA SUBSTITUIR LULA



Quaquá afirma que o PT precisa se acautelar

O presidente do diretório estadual do PT do Rio, Washington Quaquá, ex-prefeito de Maricá (RJ), quebrou o silêncio que imperava no PT sobre a possibilidade de um substituto para Luiz Inácio Lula da Silva, o chamado “Plano B”, caso o ex-presidente seja impedido pela Justiça de disputar a Presidência na eleição do dia 7 de outubro.

A iniciativa contraria decisão do partido de formalização da pré-candidatura do petista tomada um dia após Lula ter condenação confirmada pela Justiça da segunda instância por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá (SP).

PERMITA-ME DISCORDAR- Em texto intitulado “Permita-me discordar!”, postado na quarta-feira, 31, na página oficial do PT-RJ no Facebook, Quaquá propõe que o PT mantenha a candidatura de Lula até o limite legal, conforme já foi aprovado e divulgado amplamente pelo partido, mas discuta abertamente o “plano B” e escolha “um petista amplo e com experiência de governo, sem sectarismo, que seja seu companheiro de chapa e substituto em caso de violência institucional do TSE [Tribunal Superior Eleitoral]” .


02 de fevereiro de 2018
Ricardo Galhardo
Estadão

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