Um dos principais articuladores do decreto do indulto natalino “generoso” assinado pelo presidente Michel Temer foi o subchefe de assuntos jurídicos da Casa Civil, Gustavo Rocha, que foi advogado de Eduardo Cunha, o ex-presidente da Câmara que foi preso pela Lava Jato.
Aliados do presidente Temer afirmaram ao blog que Rocha atuou diretamente no decreto, e que a ideia inicial não teria partido do ministro da Justiça, Torquato Jardim. Nas palavras de um interlocutor do presidente, “todos os atos do presidente passam por Rocha”.
CONSELHEIRO – O assessor jurídico da Casa Civil Gustavo Rocha é um dos principais conselheiros do presidente Temer atualmente. Ele também agiu pessoalmente na estratégia de defesa do presidente durante as duas denúncias na Câmara.
Nos bastidores, fontes do Planalto relatam ao blog uma campanha de Rocha para assumir o Ministério da Justiça na próxima reforma ministerial, prevista para março.
No entanto, auxiliares do presidente não enxergam intenção de Temer em promover uma troca na cadeira de Jardim.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Desde o início do governo, Gustavo Rocha manobra para ser ministro. Tem apoio de todos os membros do chamado “quadrilhão” do PMDB, porque foi advogado do partido durante muitos anos. Temer reluta em nomeá-lo ministro, porque sabe que ele é um advogado muito fraco. Foi o autor da fracassada defesa do governo no caso da EBC, que continuou sendo presidida por um jornalista do PT após o impeachment. Na época, Gustavo Rocha tentou culpar o ministro Medina Osório, que era advogado-geral da União e não participou da defesa e disse que até tentou ajudar, mas Rocha recusou a aceitar a colaboração da AGU. Com dizia Ibrahim Sued, em sociedade tudo se sabe. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Desde o início do governo, Gustavo Rocha manobra para ser ministro. Tem apoio de todos os membros do chamado “quadrilhão” do PMDB, porque foi advogado do partido durante muitos anos. Temer reluta em nomeá-lo ministro, porque sabe que ele é um advogado muito fraco. Foi o autor da fracassada defesa do governo no caso da EBC, que continuou sendo presidida por um jornalista do PT após o impeachment. Na época, Gustavo Rocha tentou culpar o ministro Medina Osório, que era advogado-geral da União e não participou da defesa e disse que até tentou ajudar, mas Rocha recusou a aceitar a colaboração da AGU. Com dizia Ibrahim Sued, em sociedade tudo se sabe. (C.N.)
30 de dezembro de 2017
Andréia Sadi
GloboNews
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