Oficialmente o PT diz que a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é “irreversível” e “irrevogável”. A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, afirmou que, mesmo que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) ratifique a condenação, Lula pode recorrer às instâncias superiores. Na realidade, no entanto, a percepção de que a Justiça dificilmente permitirá que Lula concorra pela sexta vez à Presidência é cada vez maior.
Algumas semanas atrás, um colaborador próximo do ex-presidente chegou a sugerir que, diante da indefinição do cenário, Lula dedique o restante de 2017 para elaborar um bom programa de governo e deixe para o ano que vem a definição sobre o candidato.
REAÇÃO NEGATIVA – O “conselheiro” de Lula ponderou outros fatores além do cerco fechado pela Lava Jato, como as incertezas sobre a reforma política e a judicialização da campanha. Mas, segundo pessoas próximas, a reação de Lula foi “extremamente negativa”.
Na semana passada, em conversa com deputados estaduais do PT, o advogado Pedro Serrano, referência jurídica da esquerda, disse que, embora considere Lula inocente, acredita que o Judiciário sofre forte influência política e, portanto, a probabilidade maior é de que a condenação seja mantida. Mas também lembrou a possibilidade de recursos.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – As provas contra Lula são abundantes. Sua possibilidade de ser inocentado em segunda instância é praticamente nula. Sua luta agora é para evitar a derrocada completa do partido. Cerca de 40 parlamentares já pensaram em mudar de legenda. Faltam seis meses para se esgotar o prazo de filiação. Só então saberemos que vai e quem fica. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – As provas contra Lula são abundantes. Sua possibilidade de ser inocentado em segunda instância é praticamente nula. Sua luta agora é para evitar a derrocada completa do partido. Cerca de 40 parlamentares já pensaram em mudar de legenda. Faltam seis meses para se esgotar o prazo de filiação. Só então saberemos que vai e quem fica. (C.N.)
25 de setembro de 2017
Deu no Correio Braziliense
(Agência Estado)
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