Embora muitos cientistas políticos desconheçam esta realidade, a Maçonaria continua a ser uma das instituições mais influentes do país. Sua presença no território nacional só é comparável à dos Correios e Telégrafos. Assim como a ECT, a Maçonaria está atuante em quase todos os 5.570 municípios brasileiros, à exceção dos menos habitados, onde até os Correios não têm sucursais e atuam por intermédio das próprias prefeituras. Por isso, as Forças Armadas não desprezam a importância da Maçonaria e sua penetração no território nacional, circunstância que explica a escolha da sede do Grande Oriente para a transmissão do recado do Alto-Comando do Exército, através do general Hamilton Mourão.
Já revelamos aqui na “Tribuna da Internet” a recente atuação em conjunto da Maçonaria e das Forças Armadas para evitar a concretização da independência política, econômica e social das chamadas nações indígenas, em cumprimento de tratados internacionais assinados pelo governo Lula nas Nações Unidas e na Organização Internacional do Trabalho. O resultado seria o desmembramento de cerca de 20% do território nacional. Devido à ação das Forças Armadas e da Maçonaria, os tratados jamais foram enviados para ratificação do Legislativo, estão engavetados, é como se não existissem mais.
MOURÃO É MAÇOM – O que até agora não foi revelado sobre a surpreendente palestra do general Hamilton Mourão, da ativa e com quatro estrelas, é que o chefe militar é maçom, filiado a uma das duas grandes correntes da Maçonaria – a ala Grandes Lojas. Curiosamente, seu pronunciamento foi feito na sede do Grande Oriente, maior e mais tradicional facção da Maçonaria brasileira e que congrega mais de 2 mil lojas afiliadas.
Por ser maçom, o general Mourão poderia ter se apresentado de terno preto ou usando o chamado balandrau – uma espécie de toga negra, semelhante à dos ministros do Supremo Tribunal Federal. No entanto, ele usou o uniforme de gala do Exército, ostentando todas as suas condecorações, para dar ao ato a formalidade de apresentação oficial de um membro do Alto-Comando do Exército.
O vídeo da palestra foi divulgado quase em tempo real. Logo depois, houve um coquetel na sede do Grande Oriente e o assunto principal foi imediata repercussão na internet.
OPERAÇÃO ABAFA – Em tradução simultânea, o fato concreto é que general deu um recado importantíssimo, em nome do Alto-Comando. Justamente por isso, não foi nem será punido. Tampouco haverá intervenção militar. O que as Forças Armadas querem deixar bem claro é que não será tolerada a “Operação Abafa”, que está em curso nos Três Poderes, com apoio de parte da mídia e de alguns integrantes do próprio Supremo Tribunal Federal, conforme o ministro Luís Roberto Barroso tem denunciado com insistência.
As armações da “Operação Abafa” aumentaram a insatisfação dos comandos das Forças Armadas, que o presidente Temer tentou acalmar retirando da reforma da Previdência a aposentadoria militar e elevando os salários das três Armas. Acostumado a comprar parlamentares por 30 dinheiros, Temer julgou que poderia manter sob controle os militares, mas se enganou de forma absoluta.
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P.S. – Quando soube da palestra no Grande Oriente, o presidente Temer (que também é maçom) mandou o ministro Raul Jungmann exigir a punição do general, mas o comandante Eduardo Villas Bôas não deu a menor importância, disse que já tinha resolvido internamente o assunto e encerrou a conversa, fazendo Jungmann e Temer se recolherem à sua insignificância. O assunto é da maior importância e logo voltaremos, com outras informações. (C.N.)
P.S. – Quando soube da palestra no Grande Oriente, o presidente Temer (que também é maçom) mandou o ministro Raul Jungmann exigir a punição do general, mas o comandante Eduardo Villas Bôas não deu a menor importância, disse que já tinha resolvido internamente o assunto e encerrou a conversa, fazendo Jungmann e Temer se recolherem à sua insignificância. O assunto é da maior importância e logo voltaremos, com outras informações. (C.N.)
25 de setembro de 2017
Carlos Newton
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