Não existe país sem dívidas. É uma quimera. O ideal é um governo responsável e inteligente que preveja o que pode acontecer na economia do mundo. E ter consciência que os Eestados Unidos não querem adversários. E o Brasil é potencialmente seu adversário. Tem tudo para sê-lo. O que nos falta são homens de ideais, patriotas que tenham coragem cívica. Aqui, com raríssimas exceções, é difícil encontramos políticos com essas características. O que se encontra é um economista como o Armínio Fraga, que é mais americano que brasileiro, a definir que teme a volta do “populismo” com Lula. Esse palpiteiro, como muito falsos intelectuais, não sabe o que é populismo.
O que é populismo? Essa estupidez já chegou até nos Estados Unidos. Dizem que Donald Trump é populista. Mas o que é populismo? pergunto mais uma vez. E respondo: Populismo é um neologismo genérico que a elite, por insuficiência ideológica, inventou para mascarar seu preconceitos e discriminações. Não tem valor científico.
DEMAGOGO – Até 1950 o indivíduo era chamado de demagogo. Depois da eleição de Getúlio, em 1951, intelectuais udenistas de São Paulo batizaram o populismo. Isso registrado por Darcy Ribeiro em seu livro “Aos Trancos e Barrancos”. Depois de 1964, Francisco Weffort escreveu um livro sobre populismo. Logo a seguir, René Deifrus lançou “A “Conquista do Estado” e compara Getúlio ao argentino Perón e ao mexicano Cárdenas, caracterizando-os como populistas. Uma comparação estúpida, é só ver a origem dos políticos.
Ortega y Gaisset condenava esse neologismo dizendo que não tem valor científico. Em verdade, a falsa elite é pródiga em inventar neologismos. Quando querem desclassificar um político e confundir o povo, criam um neologismo qualquer e a mídia normalmente aceita como um termo cientifico e dá-lhe asas e o consagra.
O que Armínio fez de proveitoso para o Brasil? Nada. Está certo o nosso grande Helio Fernandes que diz: Todos os economistas deviam ser condenados a prisão perpétua e a seguir fuzilados.
11 de agosto de 2017
Antonio Santos Aquino
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