Na reunião desta quarta-feira (9) entre os ministros Henrique Meirelles (Fazenda) e Dyogo Oliveira (Planejamento), com o presidente Michel Temer, chegou-se à conclusão de que não há escapatória: serão revistas as metas fiscais para este ano, que prevê déficit de R$139 bilhões, e a de 2018, com déficit de R$129 bilhões. Definiu-se que, mesmo com a revisão, o déficit do ano que vem terá de ser menor do que o deste ano. De acordo com um integrante da área econômica, essa seria a fórmula para indicar que, mesmo com um déficit revisto para cima, a trajetória é de queda ao longo do tempo.
A reunião desta quarta-feira não foi conclusiva em relação aos números. Mas isso pode ocorrer na nova reunião, nesta quinta-feira (dia 10), no Planalto. Há urgência para se definir logo a meta para o ano que vem, isso porque até o início da próxima semana o Ministério do Planejamento precisa ter todos os dados para concluir a proposta de Orçamento de 2018, que precisa ser enviada ao Congresso até próximo dia 31.
O ministro Henrique Meirelles vinha defendendo que a meta fiscal fosse revista somente em setembro, quando já se teria uma estimativa mais aproximada da receita deste ano. Portanto, pode ser anunciada, primeiro, a revisão da meta do ano que vem e, depois, a de 2017. Mas a ideia é divulgar os números assim que houver uma decisão, evitando vazamentos e especulações em torno deles.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Em tradução simultânea, isso significa que o governo continuará com a gastança e a conta será paga com o aumento da dívida pública, que está em crescimento progressivo e abusivo. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Em tradução simultânea, isso significa que o governo continuará com a gastança e a conta será paga com o aumento da dívida pública, que está em crescimento progressivo e abusivo. (C.N.)
11 de agosto de 2017
Deu no G1
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