"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

EXÉRCITO ESTÁ ATENTO À CRISE, MAS SEU COMPROMISSO É COM A LEGALIDADE

MILITARES MONITORAM TUDO, MAS USAM COMO 'ARMA' A CONSTITUIÇÃO

Os que imaginam os militares ansiosos para retomar o poder, podem desistir da ideia. 
No Exército, como nas demais forças, prevalece por exemplo o compromisso – reafirmado como mantra pelo comandante, general Villas Bôas – de respeitar a Constituição, a Justiça, a lei e a ordem. 
E utilizando como “armas” a informação e a inteligência. Impressiona como os atuais generais, em cargos de chefia e comando no QG do Exército, têm clareza de tudo o que ocorre no campo político. 

O comando do Exército tem se caracterizado em Brasília pelo diálogo permanente com políticos da esquerda à direita, jornalistas etc.

A violência dos protestos preocupa os militares, mas eles se sentiram usados quando chamados para conter o último badernaço de Brasília.

No Exército, muitos se ofenderam com a associação que políticos fizeram entre a presença deles nas ruas à ideia absurda de “golpe”.


12 de junho de 2017
diário do poder

NOTA AO PÉ DO TEXTO

Não consigo  entender certas posições das FFAA. Evidente que o Exército e demais armas não ocupam o espaço político, e nem jurídico, atribuições que se reportam a outros poderes, cujo desempenho deixam muito a desejar.
Estamos afundados na mais absoluta crise ética, política e jurídica, e parece que todos fingem que está tudo correndo na maior legalidade, no melhor estado de direito possível. 
Então leio que o Comandante do Exército profere em seu discurso que as forças armadas respeitam a Constituição, a Justiça, a Lei e a Ordem.
Sim! E os demais poderes? Por acaso respeitam a Constituição, a Lei e a Justiça? (A ordem já foi para as cucuias há muito tempo!) 
Acabamos de assistir ao deprimente e espetaculoso julgamento no TSE da chapa Dilma/Temer, em que ministros ('juristas') excluem provas evidentes e escandalosas de corrupção, sem a menor cerimônia e nenhum respeito a inteligência da nação. (Que a muito já é tratada como incapaz de entender o que se passa no país, sob o jugo do forum de São Paulo).
Faz pouco tempo, assistimos o Senado e a Suprema Corte, representada pelo seu presidente, atropelarem a Constituição no julgamento do impeachment de Dilma Roussef.
E vez que outra, ouço uma 'autoridade' nos informar que as instituições estão funcionando, o que significaria que 'todos são iguais perante a Lei' (só que alguns são mais iguais...)
Não é novidade o modo sistemático com que políticos (geralmente citados na lava jato, ou prestes a serem envolvidos) 'armam' nos bastidores as escaramuças para imobilizá-la.
Desnecessário mencionar as 'listas fechadas', o voto impresso nas maquinetas corruptas, que qualquer hacker mediano é capaz de manipular.
E ficamos assim, assistindo ao triste espetáculo da utópica 'democracia' brasileira, sem conseguirmos decodificar para
onde caminham as instituições.
m.americo


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