PGR DIZ QUE PRISÃO É “IMPRESCINDÍVEL PARA A GARANTIA DA ORDEM”
O procurador Deltan Dallagnol, que integra a força-tarefa da Operação Lava Jato, defendeu nesta sexta-feira a prisão do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), caso a determinação judicial de afastá-lo do mandato não seja cumprida pelo Senado.
“O afastamento objetiva proteger a sociedade. Desobedecido, a solução é prender Aécio, conforme pediu o PGR Janot”, escreveu Dallagnol no Twitter.
Na sexta-feira (9), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, reforçou o pedido de prisão preventiva de Aécio junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). Janot defende que, devido a alta gravidade do delito e o risco de reiteração, a prisão preventiva é “imprescindível para a garantia da ordem pública”.
Após mais de 20 dias da decisão do ministro Edson Fachin, do STF, que negou o pedido de prisão da PGR, mas afastou Aécio do cargo, o gabinete do tucano continua funcionando normalmente e ele recebe todos os auxílios à disposição dos parlamentares que estão no exercício do mandato.
A Diretoria-Geral da Casa afirmou que só bloqueará os benefícios se houver uma determinação formal da Mesa, o que não ocorreu até hoje.
Na semana passada, o novo presidente Conselho de Ética do Senado, João Alberto Souza (PMDB-MA) disse ao Estado não sentir, no pedido de cassação do mandato de Aécio Neves (PSDB-MG) em análise no colegiado, o mesmo “clima de pressão” que houve, por exemplo, com Delcídio Amaral (ex-PT-MS), cassado no ano passado.
“O que eu sinto é que o Senado não concorda com o afastamento do senador (Aécio). Isso eu tenho visto muito. Eles questionam por que afastar? Por qual argumento?”, afirmou Souza. (AE)
12 de junho de 2017
diário do poder
'AFASTAMENTO OBJETIVA PROTEGER A SOCIEDADE. DESOBEDECIDO, A SOLUÇÃO É PRENDER AÉCIO, CONFORME PEDIU O PGR JANOT', DISSE DELTAN DALLAGNOL. FOTO: PEDRO FRANÇA/SENADO |
O procurador Deltan Dallagnol, que integra a força-tarefa da Operação Lava Jato, defendeu nesta sexta-feira a prisão do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), caso a determinação judicial de afastá-lo do mandato não seja cumprida pelo Senado.
“O afastamento objetiva proteger a sociedade. Desobedecido, a solução é prender Aécio, conforme pediu o PGR Janot”, escreveu Dallagnol no Twitter.
Na sexta-feira (9), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, reforçou o pedido de prisão preventiva de Aécio junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). Janot defende que, devido a alta gravidade do delito e o risco de reiteração, a prisão preventiva é “imprescindível para a garantia da ordem pública”.
Após mais de 20 dias da decisão do ministro Edson Fachin, do STF, que negou o pedido de prisão da PGR, mas afastou Aécio do cargo, o gabinete do tucano continua funcionando normalmente e ele recebe todos os auxílios à disposição dos parlamentares que estão no exercício do mandato.
A Diretoria-Geral da Casa afirmou que só bloqueará os benefícios se houver uma determinação formal da Mesa, o que não ocorreu até hoje.
Na semana passada, o novo presidente Conselho de Ética do Senado, João Alberto Souza (PMDB-MA) disse ao Estado não sentir, no pedido de cassação do mandato de Aécio Neves (PSDB-MG) em análise no colegiado, o mesmo “clima de pressão” que houve, por exemplo, com Delcídio Amaral (ex-PT-MS), cassado no ano passado.
“O que eu sinto é que o Senado não concorda com o afastamento do senador (Aécio). Isso eu tenho visto muito. Eles questionam por que afastar? Por qual argumento?”, afirmou Souza. (AE)
12 de junho de 2017
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