"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 19 de maio de 2017

WESLEY DIZ QUE CID GOMES RECEBEU DA JBS R$ 20 MILHÕES EM TROCA DE CRÉDITOS DE ICMS

CID PROCUROU WESLEY EM BUSCA DE CONTRIBUIÇÃO PARA A CAMPANHA DE CAMILO SOBREIRA SANTANA
O ESTADO DO CEARÁ, DEVIA À JBS, R$ 110.404.703,61 EM RESTITUIÇÃO DE CRÉDITOS DE ICMS FOTO: FÁBIO RODRIGUES POZZEBOM

Wesley Batista, um dos donos da JBS, afirmou em delação premiada que o grupo recebeu, do governo do Ceará, em agosto de 2014, o valor de R$ 97.519.723 em restituição de créditos de ICMS, em troca de R$ 20 milhões.

Segundo Batista, em 2014, o então governado Cid Gomes (PDT) foi até a sede da JBS, em São Paulo, em busca do apoio financeiro de R$ 20 milhões para a campanha ao governo do Ceará de Camilo Sobreira Santana (PT). Porém, o empresário disse que o estado do Ceará, devia à JBS, R$ 110.404.703,61 em restituição de créditos de ICMS, fato que dificultava a contribuição.

Duas semanas depois, o deputado federal Antonio Balhmann (PROS-CE) e o secretário do Estado do Ceará, Arildo Pinho, procuraram Wesley, e apresentaram a proposta de barganha, em troca do dinheiro para a campanha, seriam liberados os créditos do ICMS.

De acordo com a delação do executivo, a proposta foi aceita e do total dos R$ 20 milhões, R$ 9,8 milhões eram para a “propina na forma de pagamento de notas emitidas contra a JBS sem contrapartida em prestação de serviços”. O restante, R$ 10,2 milhões foram a “propina dissimulada sob forma de doação oficial”.


19 de maio de 2017
diário do poder

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