AÇÃO ACONTECE APÓS DELAÇÃO DA JBS, EM QUE AÉCIO PEDE R$ 2 MILHÕES
O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o afastamento do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e do deputado federal Rodrigo Roucha Loures (PMDB-PR), amigo do presidente Michel Temer, e expediu mandados de busca em endereços de ambos os políticos em Brasília e nos estados.
No começo da manhã desta quinta-feira (18), agentes da Polícia Federal saíram às ruas para cumprir mandados de busca e apreensão nos apartamentos do senador Aécio Neves, da irmã dele, Andrea Neves, e de Altair Alves, braço direito do deputado cassado Eduardo Cunha. A ação acontece no dia seguinte à divulgação da delação da JBS. Aécio foi gravado pedindo R$ 2 milhões para pagar sua defesa na Lava Jato.
A ação conta com a autorização do Supremo Tribunal Federal (STF). Cerca de cinco carros descaracterizados da PF chegaram por volta das 6h15 no Congresso Nacional, em Brasília. São feitas buscas nos gabinetes de Aécio, do senador Zeze Perrella (PMDB-MG) e do deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR).
Na casa de Aécio Neves, em Ipanema, no Rio de Janeiro, um chaveiro precisou ser chamado para abrir a porta. Não havia ninguém no imóvel. Para servir de testemunha, um funcionário de um hotel vizinho foi chamado pelos agentes. Os outros apartamentos alvos da ação ficam em Copacabana (irmã) e na Tijuca (Altair).
Aécio responde a seis inquéritos no Supremo. Altair já trabalhou no gabinete de Eduardo Cunha e de outros deputados ligados a ele. Fernando Baiano chegou a aponta-lo como responsável por transportar propinas a Cunha.
Delação
O dono do frigorífico JBS, Joesley Batista, entregou à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma gravação em que Aécio Neves pede a ele R$ 2 milhões para pagar sua defesa na Operação Lava Jato. O dinheiro foi entregue a Frederico Pacheco de Medeiros, primo de Aécio. Pacheco foi diretor da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), nomeado pelo primo. Também coordenou sua campanha à presidência em 2014.
18 de maio de 2017
diário do poder
O STF DETERMINOU O AFASTAMENTO DO SENADOR AÉCIO NEVES (PSDB-MG) E DO DEPUTADO FEDERAL RODRIGO ROUCHA LOURES (PMDB-PR) (FOTO: MONTAGEM/ AG SENADO E WIKIPEDIA) |
O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o afastamento do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e do deputado federal Rodrigo Roucha Loures (PMDB-PR), amigo do presidente Michel Temer, e expediu mandados de busca em endereços de ambos os políticos em Brasília e nos estados.
No começo da manhã desta quinta-feira (18), agentes da Polícia Federal saíram às ruas para cumprir mandados de busca e apreensão nos apartamentos do senador Aécio Neves, da irmã dele, Andrea Neves, e de Altair Alves, braço direito do deputado cassado Eduardo Cunha. A ação acontece no dia seguinte à divulgação da delação da JBS. Aécio foi gravado pedindo R$ 2 milhões para pagar sua defesa na Lava Jato.
A ação conta com a autorização do Supremo Tribunal Federal (STF). Cerca de cinco carros descaracterizados da PF chegaram por volta das 6h15 no Congresso Nacional, em Brasília. São feitas buscas nos gabinetes de Aécio, do senador Zeze Perrella (PMDB-MG) e do deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR).
Na casa de Aécio Neves, em Ipanema, no Rio de Janeiro, um chaveiro precisou ser chamado para abrir a porta. Não havia ninguém no imóvel. Para servir de testemunha, um funcionário de um hotel vizinho foi chamado pelos agentes. Os outros apartamentos alvos da ação ficam em Copacabana (irmã) e na Tijuca (Altair).
Aécio responde a seis inquéritos no Supremo. Altair já trabalhou no gabinete de Eduardo Cunha e de outros deputados ligados a ele. Fernando Baiano chegou a aponta-lo como responsável por transportar propinas a Cunha.
Delação
O dono do frigorífico JBS, Joesley Batista, entregou à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma gravação em que Aécio Neves pede a ele R$ 2 milhões para pagar sua defesa na Operação Lava Jato. O dinheiro foi entregue a Frederico Pacheco de Medeiros, primo de Aécio. Pacheco foi diretor da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), nomeado pelo primo. Também coordenou sua campanha à presidência em 2014.
18 de maio de 2017
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