JBS DESTRUIU APARÊNCIA INABALÁVEL DO SENADOR MINEIRO NO PSDB
Quatro anos após obter uma aclamação consagradora, com 97,3% dos votos na convenção que o elegeu candidato a presidente da República pelo PSDB, o senador mineiro afastado Aécio Neves está sendo pressionado a renunciar ao mandato, por integrantes do partido que presidia há poucos dias, com o apoio de governadores, parlamentares, prefeitos e militantes.
A aparência inabalável de Aécio Neves, que mantinha a liderança, apesar das citações de seu nome nas delações da Lava Jato foi destruída pela delação da JBS, que fez as sua base de apoio tucana encontrar o momento ideal para que quadros em ascensão aniquilem o “caciquismo” no PSDB.
Quatro anos após obter uma aclamação consagradora, com 97,3% dos votos na convenção que o elegeu candidato a presidente da República pelo PSDB, o senador mineiro afastado Aécio Neves está sendo pressionado a renunciar ao mandato, por integrantes do partido que presidia há poucos dias, com o apoio de governadores, parlamentares, prefeitos e militantes.
A aparência inabalável de Aécio Neves, que mantinha a liderança, apesar das citações de seu nome nas delações da Lava Jato foi destruída pela delação da JBS, que fez as sua base de apoio tucana encontrar o momento ideal para que quadros em ascensão aniquilem o “caciquismo” no PSDB.
JOVENS TUCANOS PRESSIONAM AÉCIO A RENUNCIAR(FOTO: PEDRO FRANÇA) |
Ganhou força o discurso de refundação tucana, com eleições diretas para eleger um novo presidente nacional do PSDB, sucedendo o senador Tasso Jereissati (CE), que assumiu o lugar de Aécio Neves, após a delação que jogou suspeitas de crimes contra o senador mineiro.
A ala chamada de “cabeças pretas” reúne jovens políticos do PSDB, com mandatos na Câmara dos Deputados e eleitos para prefeituras em 2014, e também pede o desembarque imediato do governo Michel Temer (PMDB), outro atingido pelas denúncias da JBS. A turma é a mesma que pressionou líderes tucanos a apoiar o impeachment de Dilma Rousseff.
“Se o PSDB não mudar, será confundido com os demais partidos e vai se afundar. Quem não mudar ou ficar em cima do muro vai cair dele. As pessoas querem ter em quem confiar. Querem menos ideologia e mais resultado”, declarou o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior, para o jornal Estado de S. Paulo, prevendo espaço para disputa interna.
O prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, de 38 anos, reeleito com 77% dos votos em primeiro turno defende que a base do PSDB participe em qualquer tipo de escolha. “Político com medo de disputar eleição não serve para estar na vida pública. Defendo eleição interna direta. A base deve ser ouvida, e os filiados participarem”, declarou.
O deputado licenciado Bruno Covas, vice-prefeito de São Paulo aos 37 anos, vê a ala jovem do partido já no comando da renovação necessária ao PSDB. E critica a prorrogação do mandato de Aécio à frente do PSDB Nacional em 2016, sem convenção nacional.
“Acredito que, em função do atual momento, essa troca de bastão pode ser acelerada. É o que o eleitor quer, políticos mais conectados com a realidade e abertos ao contato constante pelas mídias sociais”, afirmou, ao Estado de S. Paulo, antes de completar: “Podemos rever essa decisão, ao meu ver, e, passado esse turbilhão, temos de antecipar essa renovação da direção partidária no segundo semestre”.
A oxigenação do partido também foi defendida pelo deputado federal licenciado, Floriano Pesaro, de 49 anos, , pelo prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, 42 anos, e pelo deputado federal Otávio Leite, presidente do PSDB do Rio de Janeiro, que critica o estatuto tucano como sendo do “século passado”. (Com informações do Estadão)
28 de maio de 2017
diário do poder
A ala chamada de “cabeças pretas” reúne jovens políticos do PSDB, com mandatos na Câmara dos Deputados e eleitos para prefeituras em 2014, e também pede o desembarque imediato do governo Michel Temer (PMDB), outro atingido pelas denúncias da JBS. A turma é a mesma que pressionou líderes tucanos a apoiar o impeachment de Dilma Rousseff.
“Se o PSDB não mudar, será confundido com os demais partidos e vai se afundar. Quem não mudar ou ficar em cima do muro vai cair dele. As pessoas querem ter em quem confiar. Querem menos ideologia e mais resultado”, declarou o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior, para o jornal Estado de S. Paulo, prevendo espaço para disputa interna.
O prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, de 38 anos, reeleito com 77% dos votos em primeiro turno defende que a base do PSDB participe em qualquer tipo de escolha. “Político com medo de disputar eleição não serve para estar na vida pública. Defendo eleição interna direta. A base deve ser ouvida, e os filiados participarem”, declarou.
O deputado licenciado Bruno Covas, vice-prefeito de São Paulo aos 37 anos, vê a ala jovem do partido já no comando da renovação necessária ao PSDB. E critica a prorrogação do mandato de Aécio à frente do PSDB Nacional em 2016, sem convenção nacional.
“Acredito que, em função do atual momento, essa troca de bastão pode ser acelerada. É o que o eleitor quer, políticos mais conectados com a realidade e abertos ao contato constante pelas mídias sociais”, afirmou, ao Estado de S. Paulo, antes de completar: “Podemos rever essa decisão, ao meu ver, e, passado esse turbilhão, temos de antecipar essa renovação da direção partidária no segundo semestre”.
A oxigenação do partido também foi defendida pelo deputado federal licenciado, Floriano Pesaro, de 49 anos, , pelo prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, 42 anos, e pelo deputado federal Otávio Leite, presidente do PSDB do Rio de Janeiro, que critica o estatuto tucano como sendo do “século passado”. (Com informações do Estadão)
28 de maio de 2017
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