"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

SIGNIFICADO DE DIALÉTICA

O que é Dialética:

Dialética é uma palavra com origem no termo em grego dialektiké e significa a arte do diálogo, a arte de debater, de persuadirou raciocinar.

Dialética é um debate onde há ideias diferente, onde um posicionamento é defendido e contradito logo depois. Para os gregos, dialética era separar fatos, dividir as ideias para poder debatê-las com mais clareza.

A dialética também é uma maneira de filosofar, e seu conceito foi debatido ao longo de décadas por diversos filósofos, como Sócrates, Platão, Aristóteles, Hegel, Marx, e outros. 
Dialética é o poder de argumentação, mas também pode ser utilizado em um sentido pejorativo, como um uso exagerado de sutilezas.

Consiste em uma forma de filosofar que pretende chegar à verdade através da contraposição e reconciliação de contradições. A dialética propõe um método de pensamento que é baseado nas contradições entre a unidade e multiplicidade, o singular e o universal e o movimento da imobilidade.

Dialética de Platão


Para Platão, a dialética é o movimento do espírito, é sinônimo de filosofia, é um método eficaz para aproximar as ideias individuais às ideias universais. Platão disse que dialética é a arte e técnica de questionar e responder algo.


Dialética hegeliana


Segundo o filósofo alemão Hegel, a dialética é a lei que determina e estabelece a auto-manifestação da ideia absoluta. Para Hegel, a dialética é responsável pelo movimento em que uma ideia sai de si própria (tese) para ser uma outra coisa (antítese) e depois regressa à sua identidade, se tornando mais concreta.

Apesar disso, Hegel também afirma que a dialética não é apenas um método, mas consiste no sistema filosófico em si, porque não é possível separar o método do objeto, porque o método é o objeto em movimento.

A dialética hegeliana é muito importante na filosofia existencial e outras áreas como a teologia evangélica.

Dialética Marxista

Para a teoria marxista, dialética compreende a teoria do conhecimento, através dos filósofos Hegel, Marx e Engels. Para o marxismo, dialética é o pensamento e a realidade ao mesmo tempo, ou seja, a realidade é contraditória com o pensamento dialético.

Para a dialética marxista, o mundo só pode ser compreendido em um todo, refletindo uma ideia a outra contrária até o conhecimento da verdade. 
Marx e Engels mudaram o conceito de Hegel, e introduziram um novo conceito, a dialética materialista, que dizia que os movimentos históricos ocorrem de acordo com as condições materiais da vida.

Dialética de Sócrates


Sócrates dividiu a dialética em a ironia e a maiêutica. Sócrates dizia que seu método dialético era semelhante a parir crianças, que dialética era “parir” idéias, penetrar em novos conhecimentos.

Dialética de Aristóteles


Para Aristóteles, dialética era um processo racional, a probabilidade lógica das coisas, algo que é aceitável por todos, ou pelo menos pela maioria. Kant continuou com a teoria de Aristóteles, dizendo que dialética é, na verdade, uma lógica de aparências, uma ilusão, pois baseia-se em princípios muito subjetivos.

Dialética erística

A dialética erística é um sistema filosófico do filósofo alemão Arthur Schopenhauer que difere da dialética de Marx e Hegel.

Esta expressão também descreve uma obra não concluída por Schopenhauer, mas que foi publicada em 1831 por um amigo do filósofo. 
Nesta obra, que ficou conhecida como "A Arte de Ter Razão" ou "Como Vencer um Debate Sem Ter Razão", são abordadas 38 estratégias para ganhar uma discussão, independentemente de ter razão ou não.

26 de janeiro de 2017
postado por m.americo

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