"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

EIKE PAGOU PROPINA DE US$ 16,5 MILHÕES A CABRAL NO PANAMÁ,DIZ MPF

SERGIO CABRAL RECEBEU SUBORNO COM AJUDA DO VICE DO FLAMENGO
PARA DAR APARÊNCIA DE LEGALIDADE À OPERAÇÃO FOI REALIZADO EM 2011 UM CONTRATO DE FACHADA (FOTO: ESTADÃO CONTEÚDO)

O empresário Eike Batista pagou propina de US$ 16,5 milhões para o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB). De acordo com a Operação Eficiência, desdobramento da Calicute – fase da Lava Jato no Rio de Janeiro, o dinheiro foi solicitado por Cabral em 2010.

Em 2011, para dar aparência de legalidade ao dinheiro da propina, foi realizado um contrato de fachada entre a empresa Centennial Asset Mining Fuind Llc, holding de Batista, e a empresa Arcadia Associados, por uma falsa intermediação na compra e venda de uma mina de ouro. A Arcadia recebeu os valores ilícitos numa conta no Uruguai, em nome de terceiros mas à disposição do peemedebista.

Os US$ 16,5 milhões foram pagos por meio da conta Golden Rock no TAG Bank, no Panamá. Dessa movimentação teria participado Flávio Godinho, vice presidente de futebol do Flamengo e do Grupo EBX. Eike, Cabral e Godinho são alvos de mandado de prisão na Eficiência. Segundo a defesa do empresário ele está em viagem fora do País, mas vai se entregar. O ex-governador já está recolhido no presídio de Bangu 8 desde novembro, alvo da Calicute.

Segundo a Operação Eficiência, Eike e Cabral tiveram envolvimento em lavagem de US$ 100 milhões no exterior. A maior parte desse dinheiro – R$ 270 milhões – já foi repatriada, segundo os procuradores da República que investigam Eike e Cabral.

Eike Batista, Godinho e Cabral também são suspeitos de terem cometido atos de obstrução da investigação, porque numa busca e apreensão em endereço vinculado ao empresário em 2015 foram apreendidos extratos que comprovavam a transferência dos valores ilícitos da conta Golden Rock para a empresa Arcádia. Naquela ocasião, os três investigados ‘orientaram os donos da Arcadia a manterem perante as autoridades a versão de que o contrato de intermediação seria verdadeiro’.



26 de janeiro de 2017
diário do poder

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