Diga ao povo que fico… – em um evento em Belo Horizonte, nesta segunda-feira (28), Lula sinalizou pela primeira vez que pode assumir a presidência do PT. O ex-presidente ainda resiste, “faz charme”, segundo um de seus mais próximos interlocutores, mas admite que talvez não tenha alternativa a não ser aceitar provisoriamente o posto para evitar um racha na sigla. A despeito da Lava Jato, Lula faz planos para sua candidatura presidencial. Seu entorno quer lançá-lo ao Planalto logo após o Carnaval.
Ao que parecer, Lula virou a chave, abandonou o figurino “deprimido” e voltou a se “pintar para a guerra”. Diz um petista: “Não está mais triste. Encheu o saco de ficar na defensiva”.
O ex-presidente retomou um hábito antigo: chamar economistas e comunicadores para reuniões internas. Está trabalhando em uma versão 3.0 de seu projeto econômico. Busca um modelo que reanime o PIB.
E com o pedido de impeachment de Michel Temer, a oposição fala em retomar a ideia de apresentar uma PEC por eleições diretas — o plano, porém, não foi adiante da primeira vez.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Dar a presidência do PT a Lula é uma desesperada tentativa de evitar o prosseguimento da derrocada do partido. Pelo menos 40 parlamentares federais estão dispostos a abandonar o PT, para tentar a reeleição por outra legenda. Sabem que serão derrotados se concorrerem pelo PT, que está se tornando uma sigla maldita. O maior defensor de Lula é ex-ministro Edinho Silva, que se elegeu prefeito de Araraquara (SP). “Ele assumindo, mesmo que temporariamente, vamos criar um ambiente de unidade interna, diminuir a disputa e impedir a fragmentação extrema do partido. Pode até haver fragmentação, mas, com o presidente Lula, o impacto será menor”, disse Edinho, segundo a repórter Thais Bilenky, da Folha. Mas isso não vai adiantar nada. O PT é um partido em extinção. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Dar a presidência do PT a Lula é uma desesperada tentativa de evitar o prosseguimento da derrocada do partido. Pelo menos 40 parlamentares federais estão dispostos a abandonar o PT, para tentar a reeleição por outra legenda. Sabem que serão derrotados se concorrerem pelo PT, que está se tornando uma sigla maldita. O maior defensor de Lula é ex-ministro Edinho Silva, que se elegeu prefeito de Araraquara (SP). “Ele assumindo, mesmo que temporariamente, vamos criar um ambiente de unidade interna, diminuir a disputa e impedir a fragmentação extrema do partido. Pode até haver fragmentação, mas, com o presidente Lula, o impacto será menor”, disse Edinho, segundo a repórter Thais Bilenky, da Folha. Mas isso não vai adiantar nada. O PT é um partido em extinção. (C.N.)
30 de novembro de 2016
Natuza Nery
Folha
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