Líder do PPS na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno (PR) diz que o PT colheu nas urnas o que plantou, principalmente no governo federal. Avaliou também que a derrota da legenda nas eleições municipais já era esperada e é resultado claro dos escândalos de corrupção e da incompetência administrativa que levaram o país a uma grave crise econômica. Na opinião do parlamentar paranaense, a população brasileira deu o seu recado nas urnas.
“Houve uma clara desidratação do PT, que perdeu cerca de 60% de suas prefeituras. É um resultado impressionante. O PT colheu o que plantou. Fez um governo destruindo a economia, fazendo tábua rasa da questão ética, destruiu a Petrobras, a Eletrobras e os fundos de pensão. Enfim, tudo isso levou a esse resultado nas urnas”, avaliou o líder do PPS.
Para Rubens Bueno, o alto número de abstenção nas eleições municipais de 2016, que alcançou uma média nacional de 17,58%, aliado ao grande percentual de votos brancos e nulos, também preocupa e reflete a desilusão de boa parte da população brasileira com a política.
“Isso foi provocado pela má gestão, pelos maus políticos que não sabem administrar e governar, como foi o caso do PT. Está na hora do meio político refletir, mudar algumas práticas e fazer as pazes com a sociedade. Vivemos um momento de criminalização da política e isso não é bom. É pela política, pela democracia e com a participação maior do cidadão, fiscalizando e cobrando cada vez mais de seus representantes que vamos melhorar as cidades, os estados e o país”, afirmou.
Diferentemente do que pensam os políticos de todo o País, os resultados das urnas vão além de uma resposta à bandalheira protagonizada pelo PT ao longo de mais de uma década. É um sinal de que tornou-se mais do que urgente a reforma política que os ditos representantes do povo, fingindo ignorar o tema, retardam-na como podem.
É preciso mudar o status quo da política nacional, antes que seus atores acabem de vez com uma nação que há década vive sob a cantilena de ser a esperança do futuro. Não se pode dar as costas à realidade e ignorar aquilo que precisa ser feito. Mudar é urgente, mas é algo que precisa acontecer com responsabilidade e respeitando as regras da democracia, não os costumes criminosos daqueles que deveriam defender os interesses da sociedade. Ou a mudança começa já, sem direito a paradas, ou o melhor é jogar a toalha.
04 de outubro de 2016
ucho.info
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