"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 4 de outubro de 2016

CASO EXTRACONJUGAL -

FACHIN LIBERA DENÚNCIA CONTRA RENAN PARA JULGAMENTO NO SUPREMO
ELE É ACUSADO DE PAGAR DESPESAS COM PROPINA DE CONSTRUTORA


RENAN FOI ACUSADO EM JANEIRO DE 2013 POR CRIMES DE PECULATO, FALSIDADE IDEOLÓGICA E USO DE DOCUMENTO FALSO POR SUPOSTAMENTE TER RECEBIDO PROPINA DA CONSTRUTORA MENDES JÚNIOR (FOTO: MARCELO CAMARGO/ABR)


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Edson Fachin liberou nesta terça-feira, 4, a denúncia apresentada pela Procuradoria Geral da República contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). 
O plenário do Supremo terá que decidir se abre ou não ação penal e transforma o senador em réu.

Renan foi acusado em janeiro de 2013 por crimes de peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso por supostamente ter recebido propina da construtora Mendes Júnior. 
Essa grana teria sido usada para pagar despesas de uma filha do parlamentar com a jornalista Mônica Veloso.

Conforme a denúncia da PGR, Renan Calheiros forjou documentos para justificar o dinheiro que recebeu da construtora e enriqueceu ilicitamente. 
O episódio envolvendo Mônica Veloso, desvendado em 2007, levou Renan à renúncia do cargo de presidente do Senado à época.

Renan nega ter tido as despesas pagas com dinheiro público e disse, em fevereiro, que a denúncia é um "excesso" do STF.

Na decisão, Fachin afirmou que a partir de agora vai elaborar o relatório sobre a denúncia e levar o inquérito para o plenário decidir se abre ou não ação penal. 
Caberá à presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, marcar a data do julgamento.


04 de outubro de 2016
diário do poder

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