"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 4 de outubro de 2016

BARRACO EM PORTO ALEGRE: DILMA QUERIA CENA PARA O FILMINHO DO IMPEACHMENT, MAS A JUSTIÇA ELEITORAL NÃO DEIXOU



O voto da ex-presidente Dilma Rousseff na capital gaúcha foi marcado por um intenso tumulto na tarde deste domingo. Antes de ela chegar, os jornalistas que estavam na Escola Santos Dumont à sua espera foram informados que não poderiam acompanhar o voto da petista.

Representantes do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS) responsáveis pelo local de votação afirmaram que o juiz Niwton Carpes da Silva, da 160º zona eleitoral, havia proibido que a imprensa acompanhasse a ex-presidente. 
O motivo alegado é que, "por ser uma cidadã comum", ela teria que entrar sozinha na sala de votação, sem a presença nem de fotógrafos nem de repórteres.

Na ocasião, o escrivão Luiz Carlos Braga disse que tinha recebido uma "ordem verbal" do juiz, que ainda não estava presente. 
A orientação era para impedir a entrada de quem quisesse acompanhar Dilma. O juiz também determinou que fosse contida qualquer mobilização de simpatizantes do PT na frente da escola, já que em local de votação só são permitidas manifestações "individuais e silenciosas". Depois, quando chegou ao local, o juiz repetiu os argumentos à imprensa.

Dilma chegou na companhia do ex-ministro Miguel Rossetto e do candidato do PT à prefeitura de Porto Alegre, Raul Pont. Foi recebida com festa por dezenas de apoiadores que estavam na frente da escola. 
Os jornalistas passaram pelo primeiro portão de acesso, mas foram barrados numa segunda porta de vidro que dá entrada à escola.

Na confusão, os próprios aliados de Dilma, como Rossetto e o deputado federal Henrique Fontana (PT), também foram impedidos de acessar o local de votação. 
Isso resultou em confronto com a Brigada Militar. Tanto os jornalistas como os políticos argumentaram com os policiais, que mantiveram a ordem do juiz e não permitiram a passagem.

O único que conseguiu passar, porque é candidato, foi Pont. Somente ele presenciou o voto de Dilma. 
No tumulto, a porta de vidro que separava a multidão das salas onde a ex-presidente e outros eleitores votavam foi quebrada. 
Algumas pessoas saíram feridas, entre elas Silvana Conti (PC do B), a candidata a vice de Raul Pont.


04 de outubro de 2016
in aluizio amorim

Um comentário:

  1. DILMA SEMPRE A DIVA ADOIDADA,PRETENDENDO CONTINUAR NA MÍDIA. SE CONTENHA MADAME, NINGUÉM QUER RESSUSCITÁ-LA,NÃO VÊ AS URNAS ENFURECIDAS COM SEU PT?

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