"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 22 de outubro de 2016

COMO EDUARDO CUNHA COMEÇOU NA POLÍTICA? IMPEDINDO SILVIO SANTOS DE SER PRESIDENTE O BRASIL

Sim, Silvio Santos, ele mesmo.


Hoje, todo mundo já sabe que Eduardo Cunha ingressou na política quando foi indicado por PC Farias para a presidência da Telerj, a estatal telefônica do Rio de Janeiro. Mas poucos se perguntam o motivo da indicação.

Um perfil do ex-deputado federal feito pela Folha de S.Paulo ainda em 2014 relembra o caso. A indicação nasceu do bom trabalho prestado por Cunha à campanha que levou Fernando Collor de Mello a presidir o Brasil, em 1989. Certo… Mas o que chamou atenção de PC Farias?

A votação ocorreria no feriado de 15 de novembro de 1989. Dias antes, Silvio Santos resolveu entrar na disputa como candidato do minúsculo PMB. A coisa foi tão em cima da hora que o apresentador do SBT não apareceria nas cédulas de votação, que já estavam impressas, mas sob o nome de Armando Corrêa, candidato substituído pelo empresário. Breves pesquisas mostravam um grande interesse do eleitor e analistas davam como certa a presença dele num segundo turno ainda indefinido.

Isso, claro, causou um alvoroço enorme no comitê de campanha de Collor. Mas a reação foi avassaladora. A candidatura de Sílvio Santos foi impugnada nas vésperas da votação. E o PMB findou extinto. Sim, extinto. Motivo: foram encontradas irregularidades no registro que criara o partido. O detalhe técnico explorado mostrava que as convenções, que deveriam ter sido realizadas em 9 estados, ocorreram em apenas 5 deles.

O nome do funcionário da campanha de Collor que apontou o caminho para a impugnação? Eduardo Cunha.

Sim. Cunha não só ajudou Collor a se tornar presidente, ou mesmo a derrubar Dilma Rousseff. Ele impediu que Silvio Santos se tornasse o primeiro presidente eleito pelo voto direto após a ditadura.


22 de outubro de 2016
implicante

Nenhum comentário:

Postar um comentário