"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 12 de maio de 2016

SÉRGIO 'GUARDANAPO' CABRAL ENFIM É ACUSADO DIRETAMENTE NA OPERAÇÃO LAVA JATO



Ilustração reproduzida do Arquivo Google
O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, foi acusado de permitir que a Andrade Gutierrez se associasse às empreiteiras Odebrecht e Delta no consórcio que disputaria em 2009 a reforma do estádio do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014. Segundo a revista “Época”, o nome do político foi citado em delação premiada da Operação Lava Jato por Rogério Nora de Sá e Clóvis Peixoto Primo, ex-presidentes de empresas do grupo Andrade Gutierrez. No depoimento, que ocorreu em março, os delatores afirmaram que Cabral cobrou pagamento de 5% do valor total do contrato. A obra do estádio, que inicialmente fora orçada em R$ 720 milhões, se encerrou com um custo superior a R$ 1,2 bilhão.
“A conversa foi franca, mas o pedido de propina foi veiculado com o uso de outra palavra, que pelo que o depoente se recorda foi contribuição”, diz o trecho da delação de Rogério Nora de Sá, divulgado pela “Época”.
SEMPRE A DELTA
Rogério Nora de Sá afirmou ainda que na reunião com Cabral, ele teria concordado com a entrada da Andrade Gutierrez na disputa do consórcio, mas não abria mão da presença Delta no negócio. O ex-presidente declarou ainda que a Odebrecht a Delta já estavam acertadas informalmente para disputarem a situação.
Os pagamentos foram feitos a partir de 2010 e ocorreram apenas até o ano seguinte. Segundo os delatores, como a obra começou a gerar prejuízo, eles interromperam a propina. Os valores não foram revelados.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A importante matéria foi enviada pelo comentarista Mário Assis Causanilhas, sempre atento ao noticiário. 

É tudo verdade, Cabral chegou a abandonar a mulher para ser concunhado do presidente da Delta, Fernando Cavendish, mas a amante morreu na queda do helicóptero em Porto Seguro e Cabral voltou para a mulher, Adriana Anselmo, antes que o escândalo irrompesse. 
Em matéria de falta de caráter, Serginho Cabral é imbatível, um verdadeiro campeão olímpico. (C.N.)

12 de maio de 2016
Deu no jornal Lance

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