O senador Cristovam Buarque, do PPS do Distrito Federal, conhecido no Senado por não se envolver em disputas político-partidárias, afirmou que será um vexame se Dilma Rousseff usar o seu discurso na Organização das Nações Unidas, em Nova York, para dizer que é vítima de golpe no Brasil. “Se ela fizer isso, o pessoal vai rir da cara dela, porque quem está ameaçado por um golpe fica no país e não vai para o exterior, a não ser em caso de exílio, depois do golpe”, disse Cristovam, que é um dos nomes desejados pelo PT para relatar a comissão especial do impeachment, em contraponto à indicação de Antonio Anastasia, do PSDB mineiro.
Dilma viajou nesta quinta-feira para os Estados Unidos, a pretexto de participar da cerimônia de assinatura do Pacto de Paris, o mais recente acordo climático mediado pela ONU.
Em Brasília, uma pergunta é feita constantemente: será que ninguém tem coragem de explicar a Dilma que ela deve poupar o País e a ela própria de cometer atos impensados como este, que só servem municiar seus adversários para que a acusem de simplória, inexperiente e de fazer papéis ridículos, aqui e agora no exterior?
22 de abril de 2016
José Carlos Werneck
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