"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 14 de novembro de 2015

ENQUANTO ISSO, OS ESTADOS UNIDOS, QUE CAUSARAM TUDO...



A Torre Eiffel e os pontos turísticos estão fechados. De que adianta?











A Europa está curvada ao terrorismo. Se não há tranquilidade no maior estádio de futebol nem na boate Bataclan, o que dizer da Torre Eiffel, do Moulin Rouge, do Museu do Louvre ou do Tour d’Argent, que já estão fechados. O mesmo sentimento de pavor é vivido em toda a turística Europa, especialmente nos países que se tornaram rotas de fuga dos chamados refugiados árabes, por onde trafegam hoje milhares de milhares de candidatos ao terrorismo religioso, que consegue ser medieval e moderno, ao mesmo tempo.
Não adianta o presidente da França, François Hollande, decretar estado de emergência e fechar as fronteiras de todo o país, após a série de ataques que atingiu a capital Paris a partir da sexta-feira 13, como se fosse um sinistro filme de Halloween ao vivo e a cores, poucos dias depois do 31 de outubro.
Em discurso na televisão francesa, o governante francês anunciou também que enviou o Exército às ruas para cercar as saídas de Paris e a fronteira, advertindo que a operação militar para encontrar os responsáveis e coibir o terrorismo terá caráter permanente.
REALIDADE DURA
Hollande faz seu papel nesta tragédia, política e social. Mas sabe-se que somente a França já tem mais de 5 mil suspeitos de pertencerem a organizações clandestinas radicais islâmicas, e seus órgãos de inteligência se consideram incapazes de controlá-los. Sabe-se também que aumenta progressivamente a população muçulmana do país, que é refratária ao amor e não se mistura com os franceses pelo matrimônio. Crescem em guetos, já são um país dentro do outro, e em mais quatro gerações serão maioria nas eleições, ostentando o título de eleitor nativo, como autênticos cidadãos franceses. E assim, pouco a pouco, o islamismo avança na Europa, como a religião que mais se expande no mundo.
Autoridades do mundo inteiro estão se manifestando sobre o atentado. Em pronunciamento na Casa Branca, o presidente dos EUA, Barack Obama, ofereceu seu apoio e suas condolências à França. Ele prometeu continuar em cooperação com a França para combater o terrorismo. “Este não é um ataque só a Paris ou à França, mas um ataque à forma como pensamos e aos valores que dividimos”, disse ele, repetindo o lema da Revolução Francesa – “Liberté, Egalité, Fraternité”.
UM GOSTO DE SANGUE
Mas de que vale essa solidariedade, se o presidente dos Estados Unidos ainda traz nos lábios o gosto de sangue e tem as mãos sujas de petróleo roubado, depois das guerras do Iraque, do Afeganistão, da Líbia e da Síria? Os países europeus apenas apoiaram as investidas dos EUA no Oriente Médio, mas estão sofrendo as consequências.
Como está mais distante do epicentro da pilhagem dos petrodólares, digamos assim, os norte-americanos não estão sofrendo as consequências da invasão de seus territórios, como está acontecendo agora com grande parte da Europa, despertando sentimentos nazifascistas em todo o continente.
Essa epidemia política e religiosa é internacional. Para os islamitas fundamentalistas e radicais, a guerra está apenas começando e vai se espalhar por todos os países do mundo, onde vivam os chamados infiéis. O Brasil, país que orgulhosamente registra a mais saudável convivência entre povos e religiões, pensa estar fora do circuito do terror. Será que realmente estamos. Será que nossa delirante presidente voltará à ONU para pedir diálogo e compreensão aos terroristas do Século XXI?
14 de novembro de 2015
Carlos Newton

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