Visão do islã na Europa é uma difícil questão política, cultural e social.
Muitos países europeus acreditam que islã não é compatível com Ocidente.
A visão do islã nos principais países europeus já era uma questão das mais complicadas e difíceis bem antes do atentado em Paris, que só promete piorar a situação.
Os maiores países europeus têm também as maiores proporções de muçulmanos: Reino Unido, Alemanha e França. O que interessa mesmo é a percepção dessa proporção, muito bem captada pelas pesquisas.
No Reino Unido, só 5% da população é de muçulmanos, mas o conjunto dos britânicos acha que muçulmanos formam mais de 20% da população.
Muitos países europeus acreditam que islã não é compatível com Ocidente.
A visão do islã nos principais países europeus já era uma questão das mais complicadas e difíceis bem antes do atentado em Paris, que só promete piorar a situação.
Os maiores países europeus têm também as maiores proporções de muçulmanos: Reino Unido, Alemanha e França. O que interessa mesmo é a percepção dessa proporção, muito bem captada pelas pesquisas.
No Reino Unido, só 5% da população é de muçulmanos, mas o conjunto dos britânicos acha que muçulmanos formam mais de 20% da população.
Ou seja, acham que há mais muçulmanos do que na verdade vivem ali.
O mesmo se repete para a Alemanha e para a França, é mais claro ainda. Alemães, franceses e britânicos, esta é a questão fundamental: acham que o islã é compatível com o mundo ocidental?
No Reino Unido, quase a metade acha que não. A Alemanha, a população está dividida no meio entre “sim” e “não”. Já na França, a maioria acha que o islã não é compatível com o Ocidente.
E como essa percepção se reflete em comportamentos políticos?
O mesmo se repete para a Alemanha e para a França, é mais claro ainda. Alemães, franceses e britânicos, esta é a questão fundamental: acham que o islã é compatível com o mundo ocidental?
No Reino Unido, quase a metade acha que não. A Alemanha, a população está dividida no meio entre “sim” e “não”. Já na França, a maioria acha que o islã não é compatível com o Ocidente.
E como essa percepção se reflete em comportamentos políticos?
Partidos nacional populistas estão subindo na Europa embora não tenham forte representação em parlamentos nacionais.
Na França, a Frente Nacional, dirigida por Marine Le Pen, que levou o partido mais para o centro e teve uma notável votação na última eleição presidencial.
Outro destaque é a Alemanha na última segunda-feira. Um movimento novo com o nome em alemão "Pegida" se organizou para protestar contra a islamização do país e do Ocidente.
O alvo principal dessas forças é a União Europeia. O que elas entendem, o que elas atacam é o que chamam de perda de soberania e aí o retrato símbolo da covardia dos terroristas (a morte em queima-roupa do policial na rua) acaba sendo usado como exemplo.
14 de novembro de 2015
G1
Na França, a Frente Nacional, dirigida por Marine Le Pen, que levou o partido mais para o centro e teve uma notável votação na última eleição presidencial.
Outro destaque é a Alemanha na última segunda-feira. Um movimento novo com o nome em alemão "Pegida" se organizou para protestar contra a islamização do país e do Ocidente.
O alvo principal dessas forças é a União Europeia. O que elas entendem, o que elas atacam é o que chamam de perda de soberania e aí o retrato símbolo da covardia dos terroristas (a morte em queima-roupa do policial na rua) acaba sendo usado como exemplo.
14 de novembro de 2015
G1
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