Escondendo dinheiro da corrupção, PT planta que está quebrado.
O PT passa por problemas financeiros. E passa porque não pode usar o dinheiro que desviou de empresas públicas como a Petrobras e que recebeu das empreiteiras. Aquele mesmo dinheiro de propina que o Vaccari recebia e lançava como doação oficial. Mas não pensem que o caixa está vazio. Como disse o ministro Gilmar Mendes, do STF, o PT tem dinheiro para disputar eleições até 2038. A matéria é de Marina Dias, da Folha de São Paulo, filha do vice-presidente do PT José Américo Dias e afilhada do ministro das Comunicações Edinho Silva. Mais do que notícia, um press release do PT.
Integrantes da cúpula da legenda avaliam que essas cobranças poderiam levar diretórios de grandes colégios eleitorais, como São Paulo, à asfixia financeira.
Os petistas fecharam o ano passado com dívidas volumosas em diversos Estados. Os débitos eleitorais ultrapassaram a casa dos R$ 90 milhões.
Segundo dados do TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral), só a instância paulista do partido registrou um déficit de R$ 55 milhões -arrecadando R$ 57 milhões e gastando cerca de R$ 112 milhões.
A cobrança desse passivo, avaliam, levaria o partido a um "garrote administrativo", comprometendo o desempenho da sigla pela via financeira nas próximas eleições.
Com alguns dos principais doadores envolvidos em escândalos de corrupção, a legenda não tem conseguido levantar esses recursos.
Dois ex-tesoureiros do partido, por exemplo, estão presos. João Vaccari Neto é acusado de envolvimento no esquema de desvios da Petrobras, e Delúbio Soares foi condenado pelo mensalão.
A situação ficou ainda mais grave quando a direção nacional do partido decidiu, em abril deste ano, encampar um discurso moralizador e proibir o recebimento de doações empresariais antes mesmo de o Congresso aprovar legislação sobre o tema.
A preocupação é maior entre dirigentes estaduais do partido que contraíram dívidas milionárias, mas perderam a disputa local. Passadas as eleições, o presidente do PT, Rui Falcão, enviou comunicado informando que o diretório nacional não arcaria com esse passivo e que caberia aos então candidatos e às lideranças regionais pagar os débitos.
23 de novembro de 2015
in coroneLeaks
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