O pensamento de Luiz Fernando Pezão (PMDB), governador do Rio de Janeiro, é tão fino e delicado como a sua silhueta.
No dia seguinte à decisão do Tribunal de Contas da União sobre as contas do governo Dilma de 2014, Pezão defendeu a revisão da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para torna-la mais flexível.
Por flexível, entenda-se: condescendente com o desrespeito aos seus atuais dispositivos.
Em resumo, Pezão quer que prefeitos, governadores e presidentes possam gastar mais do que têm para gastar.
Viva a lambança!
Pezão minimizou o parecer do TCU que recomendou ao Congresso a rejeição das contas de Dilma. E alertou, preocupado com o seu e o futuro dos demais administradores de dinheiro público:
- Se estão fazendo isso com a Presidência da República, imagina o que vai vir daí para baixo. Temos aspectos da LRF que precisam ser discutidos. Se não for feito isso, não sobrará nenhum gestor neste país.
Não sobrará gestor irresponsável.
Interessado em ser reconhecido por Dilma como seu maior aliado dentro do PMDB, o governador do Rio sapecou:
- Já vi contas de municípios e estados serem rejeitadas pelos Tribunais de Contas e, depois, aprovadas pelo Legislativo.
Simpatia nada tem a ver com talento para o exercício de cargo público. Pezão continua sendo um sujeito simpático.
11 de outubro de 2015
Ricardo Noblat
No dia seguinte à decisão do Tribunal de Contas da União sobre as contas do governo Dilma de 2014, Pezão defendeu a revisão da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para torna-la mais flexível.
Por flexível, entenda-se: condescendente com o desrespeito aos seus atuais dispositivos.
Em resumo, Pezão quer que prefeitos, governadores e presidentes possam gastar mais do que têm para gastar.
Viva a lambança!
Pezão minimizou o parecer do TCU que recomendou ao Congresso a rejeição das contas de Dilma. E alertou, preocupado com o seu e o futuro dos demais administradores de dinheiro público:
- Se estão fazendo isso com a Presidência da República, imagina o que vai vir daí para baixo. Temos aspectos da LRF que precisam ser discutidos. Se não for feito isso, não sobrará nenhum gestor neste país.
Não sobrará gestor irresponsável.
Interessado em ser reconhecido por Dilma como seu maior aliado dentro do PMDB, o governador do Rio sapecou:
- Já vi contas de municípios e estados serem rejeitadas pelos Tribunais de Contas e, depois, aprovadas pelo Legislativo.
Simpatia nada tem a ver com talento para o exercício de cargo público. Pezão continua sendo um sujeito simpático.
11 de outubro de 2015
Ricardo Noblat
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