SEGUNDO A VEJA, ACORDO FOI FECHADO NO COMITÊ ELEITORAL
Apontado pelas investigações da Operação Lava Jato como suposto operador do PMDB, o lobista Fernando Baiano teria declarado, em depoimento à Justiça, que participou pessoalmente de operação para entregar R$ 2 milhões desviados do esquema de corrupção na Petrobrás à campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010, afirma reportagem da revista Veja desta semana. Segundo a matéria, o dinheiro teria sido entregue a um assessor do comitê eleitoral a pedido do ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci, que coordenou a campanha da petista.
Ainda segundo a reportagem, no depoimento, Baiano contou que o acordo para repassar o dinheiro teria sido fechado no comitê eleitoral em Brasília, após reunião entre ele, Palocci e o ex-diretor da Petrobrás, Paulo Roberto Costa. O ex-ministro teria pedido o montante de R$ 2 milhões e recomendado que o dinheiro fosse entregue em um hotel na capital paulista a Charles Capella, coordenador administrativo da campanha de Dilma.
LOBISTA DISSE, EM DEPOIMENTO, QUE ACORDO PARA REPASSAR DINHEIRO DESVIADO DA PETROBRÁS TERIA SIDO FECHADO NO COMITÊ ELEITORAL EM BRASÍLIA (FOTO: LULA MARQUES/AG. PT) |
Apontado pelas investigações da Operação Lava Jato como suposto operador do PMDB, o lobista Fernando Baiano teria declarado, em depoimento à Justiça, que participou pessoalmente de operação para entregar R$ 2 milhões desviados do esquema de corrupção na Petrobrás à campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010, afirma reportagem da revista Veja desta semana. Segundo a matéria, o dinheiro teria sido entregue a um assessor do comitê eleitoral a pedido do ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci, que coordenou a campanha da petista.
Ainda segundo a reportagem, no depoimento, Baiano contou que o acordo para repassar o dinheiro teria sido fechado no comitê eleitoral em Brasília, após reunião entre ele, Palocci e o ex-diretor da Petrobrás, Paulo Roberto Costa. O ex-ministro teria pedido o montante de R$ 2 milhões e recomendado que o dinheiro fosse entregue em um hotel na capital paulista a Charles Capella, coordenador administrativo da campanha de Dilma.
O montante teria sido providenciado e entregue a um homem em veículo do doleiro Alberto Yousseff. As defesas de Palloci e Capella negam as acusações, conforme a revista.
O suposto depoimento de Fernando Baiano contraria a versão do próprio doleiro Alberto Yousseff, que diz desconhecer a existência de repasses a Antônio Palocci.
O suposto depoimento de Fernando Baiano contraria a versão do próprio doleiro Alberto Yousseff, que diz desconhecer a existência de repasses a Antônio Palocci.
No entanto, de acordo com a reportagem, após a oitiva de Baiano, o doleiro teria sido ouvido novamente e confirmado que entregou R$ 2 milhões em um hotel na capital paulista, no mesmo dia citado por Baiano, mas, "por uma razão" não esclarecida, não sabia que aquela entrega atendia a uma solicitação de Palocci. A reportagem não esclarece como obteve acesso aos depoimentos citados. (AE)
19 de setembro de 2015
diário do poder
19 de setembro de 2015
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