"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 3 de abril de 2015

GOVERNO DO PT ENVIA MILHÕES DE DÓLARES PARA MANTER A UNASUL E ROMPE COM A OEA EM MAIS UM PASSO DIABÓLICO PARA A COMUNIZAÇÃO DO BRASIL, SEGUINDO O PROJETO DO FORO DE SÃO PAULO

Acima a foto da sede da Unasul, o "pajarito" Hugo Chávez, seu mentor e abaixo a Dilma com os tiranetes "bolivarianos"durante a inauguração do prédio sede da Unasul em dezembro de 2014.
A única solução para salvar o Brasil de sua cubanização pura e simples, como ocorreu na Venezuela, é varrendo imediatamente o PT do poder. Nestas alturas, infelizmente, não há outra forma de livrar o Brasil desse terrível destino que não seja uma intervenção militar, já que o Congresso Nacional e as lideranças políticas se negam a agir.

Em 10 de dezembro de 2014, escrevi um post alertando sobre o caso da Unasul, enfatizando que essa organização cuja sede foi construída em Quito, a capital do Equador, país sob a ditadura comunista de Rafael Correa, tem por objetivo precípuo romper as relações com os Estados Unidos abandonando a OEA, a tradicional Organização dos Estados Americanos historicamente comprometida com com a democracia e com os valores básicos em que se fundamenta a civilização ocidental.

Naquela oportunidade fiz a seguinte advertência: "Quem está razoavelmente informado sabe que a Unasul foi criada como forma de isolar a OEA - Organização dos Estados Americanos, entidade multilateral tracicional que une as Américas. Neste caso é membro os Estados Unidos, razão pela qual os bolivarianos decidiram criar outra entidade com jurisdição apenas na América do Sul. O objetivo é marginalizar os Estados Unidos, para negociar apenas com a ditadura russa de Putin, com a camarilha comunista chinesa assassina e com mais uma penca de ditaduras africanas, bem como as islâmicas encravadas no Oriente Médio. O objetivo comum de todos é a destruição dos Estados Unidos e de Israel, ou seja, dos pilares da civilização ocidental."

Por isso não é apenas uma opção diplomática "bolivariana". Trata-se de um esquema de dominação total e irrestrita de todo o continente latino-americano, sobretudo o controle das Forças Armadas e do processo eleitoral. O esquema da UNASUL é o passo definitivo para a consecução desse projeto do neocomunismo do século XXI, conhecido na América Latina pelo nome de "bolivarianismo", um eufemismo que dissimula a instalação de um totalitarismo travestido de democracia. Deve-se assinalar que o neocomunismo do século XXI supera em horror e opressão tudo o que se viu até agora de comunismo no mundo.

Não causa, portanto, surpresa para este blog e seus leitores que o desgoverno do PT, afundado na lama da roubalheira do petrolão entre outros escândalos, tenha abandonado a OEA para ajudar a financiar a UNASUL, organização multilateral comunista cujo mentor foi o ditador venezuelano Hugo Chávez, um dos principais capachos de Fidel Castro em conluio com Lula.

Transcrevo abaixo matéria que está em destaque no site da revista Veja nesta quarta-feira sob o título "A opção bolivariana da diplomacia brasileira".

Acima o retrato de Lula durante a inauguração da Unasul em dezembro de 2014. Abaixo a estátua gigante do defunto tiranete da Argentina, Nestor Kirchner, na entrada do prédio.
No governo petista, a diplomacia brasileira perdeu a sua relevância na defesa dos interesses nacionais e se transformou em uma peça de defesa da ideologia do partido que está no poder. Ano após ano, o Brasil foi ampliando o seu alinhamento com o chamado "bolivarianismo", o populismo de esquerda inaugurado pelo falecido presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e imitado em maior ou menor grau na Argentina, na Bolívia, no Equador e na Nicarágua. Esse alinhamento exige o gradual afastamento dos Estados Unidos, país que no discurso bolivariano é apontado como a causa de todos os males da região.
No ano passado, o Brasil deu um passo drástico no esfriamento das relações com os Estados Unidos, ao se recusar a pagar a sua contribuição obrigatória à Organização dos Estados Americanos (OEA), entidade que reúne as nações das Américas do Sul, Central e do Norte. Dos 8,1 milhões de dólares esperados, o Brasil depositou apenas 1 dólar, conforme revelou o jornalFolha de S.Paulo em janeiro passado. Para este ano, são previstas contribuições de 10 milhões de dólares, mas até o momento o Brasil não realizou nenhum repasse para organização.
Acreditava-se que o calote era resultado de um contingenciamento do orçamento do Itamaraty. No entanto, a reportagem de VEJA fez uma análise das transferências internacionais realizadas nos últimos anos e descobriu um curiosa coincidência: no ano passado, o Brasil transferiu para União das Nações Latino Americanas (Unasul) 16,24 milhões de reais - o equivalente a mais de 6 milhões de dólares, considerando a cotação nas datas dos pagamentos. O repasse para a Unasul foi mais que o dobro do previsto no Orçamento da União aprovado pelo Congresso: 7,2 milhões de reais. Em 2013, a contribuição brasileira para a Unasul, entidade multilateral criada por Hugo Chávez, foi de apenas 344.000 reais. O calote na OEA, portanto, é intencional. Não faltou dinheiro. Simplesmente, a diplomacia petista optou por privilegiar a Unasul e negligenciar a OEA.
Esse processo começou em 2011, quando a Unasul foi criada com o intuito de excluir os Estados Unidos, o Canadá e o México das discussões regionais. Em abril daquele ano, a presidente Dilma Rousseff determinou que Ruy Casaes, embaixador brasileiro na OEA, fosse chamado de volta a Brasília em protesto contra a manifestação da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) pedindo a suspensão das obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Desde então, o Brasil tem apenas um representante interino na organização, Breno Dias Costa. Para o ex-embaixador do Panamá na OEA, Guillermo Cochez, a entidade é vítima de um processo de esvaziamento liderado pela Venezuela e do qual o Brasil faz parte. "É triste ver uma potência regional como o Brasil deixar-se guiar por uma política externa contrária aos valores democráticos", diz Cochez.
No ano passado, quando a então deputada Maria Corina Machado tentou levar para o âmbito da OEA o debate sobre a violência contra manifestantes que invadiram as ruas da Venezuela contra o regime chavista, o representante brasileiro se uniu ao coro dos chavistas para desqualificar o depoimento da venezuelana e para impedir que ele acontecesse em reunião aberta. Breno Dias da Costa disse, na ocasião: "O objetivo desta reunião não é transformá-la em um circo para o público externo, como alguns representantes mostraram que querem fazer." O episódio demonstrou que o governo brasileiro não apenas não aceita ser criticado em questões de direitos humanos, como toma as dores quando o mesmo acontece com a Venezuela.
Para governos que não gostam de críticas, a Unasul é o clube perfeito. Toda vez que é chamada para "mediar" a crise política na Venezuela, a organização dedica-se basicamente a endossar as acusações feitas pelo presidente Nicolás Maduro à oposição e silencia sobre o fato de que há presos políticos no país. 

Do site da revista Veja

03 de abril de 2015
in aluizio amorim

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