Na semana passada, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, se colocou à disposição dos deputados para fazer uma acareação com o doleiro Alberto Youssef, que o acusa de receber dinheiro de propina para abastecer o partido. A informação foi repassada pelo advogado do tesoureiro, Luiz Flávio D’Urso.
“Foi ele mesmo que falou. Ele está à disposição, desde o início, das autoridades. Se essa for a orientação da CPI, ele vai comparecer sem problema algum”, afirmou o advogado.
D’Urso disse que na semana passada seu cliente respondeu a todas as perguntas da CPI, apesar de ter obtido no Supremo Tribunal Federal (STF) o direito de ficar calado.
“Ele compareceu mesmo tendo direito de ficar calado, respondeu a todas as indagações”, disse o advogado. “Ele veio e respondeu a todas as perguntas, as mesmas respostas que ele levará no Paraná e no Supremo”.
“Ele compareceu mesmo tendo direito de ficar calado, respondeu a todas as indagações”, disse o advogado. “Ele veio e respondeu a todas as perguntas, as mesmas respostas que ele levará no Paraná e no Supremo”.
D’Urso afirmou que a relação de Vaccari com Yousseff era superficial. “Ele não tem relacionamento com o Youssef. Esteve uma única oportunidade, passou uma única oportunidade no escritório, o Youssef não estava e ele foi embora. Vaccari nunca teve contato maior com ele”, afirmou.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A acareação entre o doleiro Alberto Youssef e o tesoureiro petista João Vaccari Neto, será feita pela CPI em Curitiba, onde os dois estão presos. Vai ser mais emocionante do que o duelo no Curral OK, episódio lendário do velho Oeste. Se cobrassem ingresso e houvesse royalties pela transmissão na TV Câmara, a arrecadação seria fabulosa. Youssef não pode mentir, senão perderá os benefícios da delação premiada, mas por enquanto Vaccari pode mentir à vontade. Somente será obrigado a dizer a verdade se fizer delação premiada. Por enquanto, ainda diz que não quer delação premiada, porque é inocente. Ele ainda não percebeu que, com essa postura, se arrisca a se tornar uma versão sindicalista do publicitário Marcos Valério, que ganhou punição maior do que os políticos que arquitetaram o grande golpe do mensalão. (C.N.)
16 de abril de 2016
Deu no Estadão
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A acareação entre o doleiro Alberto Youssef e o tesoureiro petista João Vaccari Neto, será feita pela CPI em Curitiba, onde os dois estão presos. Vai ser mais emocionante do que o duelo no Curral OK, episódio lendário do velho Oeste. Se cobrassem ingresso e houvesse royalties pela transmissão na TV Câmara, a arrecadação seria fabulosa. Youssef não pode mentir, senão perderá os benefícios da delação premiada, mas por enquanto Vaccari pode mentir à vontade. Somente será obrigado a dizer a verdade se fizer delação premiada. Por enquanto, ainda diz que não quer delação premiada, porque é inocente. Ele ainda não percebeu que, com essa postura, se arrisca a se tornar uma versão sindicalista do publicitário Marcos Valério, que ganhou punição maior do que os políticos que arquitetaram o grande golpe do mensalão. (C.N.)
16 de abril de 2016
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