Nas ações de improbidade propostas sexta-feira, os procuradores da força-tarefa da Lava-Jato relatam um “gigantesco esquema criminoso” que atuava contra a Petrobras.
Eles dizem que vão abrir novas ações específicas para certos crimes e personagens. Processos autônomos vão apontar a “participação de agentes políticos e partidos políticos como indutores e beneficiários dos atos de improbidade imputados a Paulo Roberto Costa (ex-diretor de Abastecimento) e o enriquecimento ilícito desses agentes”.
Eles dizem que vão abrir novas ações específicas para certos crimes e personagens. Processos autônomos vão apontar a “participação de agentes políticos e partidos políticos como indutores e beneficiários dos atos de improbidade imputados a Paulo Roberto Costa (ex-diretor de Abastecimento) e o enriquecimento ilícito desses agentes”.
Outras ações virão para tratar de superfaturamento nas mesmas obras que, na sexta-feira (20/2), renderam ações de improbidade contra seis empreiteiras e 28 pessoas, como operadores e executivos das construtoras. Também haverá processos pelo crime de fraude e licitação e formação de cartel e de corrupção em favor de outros funcionários da Petrobras e de operadores do esquema, como o doleiro Alberto Youssef.
Segundo as ações abertas, estão na mira do Ministério Público 16 empreiteiras: Construtora Camargo Corrêa, Odebrecht, OAS, Andrade Gutierrez, UTC, Galvão Engenharia, Techint, Mendes Júnior, Promon, MPE, Skanska, Queiroz Galvão, Iesa, Engevix, GDK e Setal.
PODEROSO CARTEL
Segundo o Ministério Público Federal, as empresas formavam um “um grande e poderoso cartel do qual participaram as empresas, possibilitando que fosse fraudada a competitividade dos procedimentos licitatórios referentes às maiores obras contratadas pela Petrobras”. Com resultado, entre 2004 e 2014, os lucros foram aumentados em “centenas de milhões de reais”.
Todas as empresas acusadas negam participação nos crimes ou não comentam as acusações. A Setal negocia um acordo de leniência com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Os executivos dela, Augusto Mendonça e Júlio Camargo, já fecharam um acordo semelhante, de delação premiada, com o Ministério Público.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Reparem que nunca antes, na História deste país, houve tamanha expectativa com relação a um assunto da Procuradoria-Geral da República. Em relação à ansiada lista dos políticos e autoridades que se envolveram no esquema de corrupção da Petrobras, o suspense é de matar o Hitchcock, como diria o genial publicitário e compositor Miguel Gustavo. Em Brasília, dizem que o procurador-geral Rodrigo Janot vai liberar a lista esta semana. Haja Lexontan! (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Reparem que nunca antes, na História deste país, houve tamanha expectativa com relação a um assunto da Procuradoria-Geral da República. Em relação à ansiada lista dos políticos e autoridades que se envolveram no esquema de corrupção da Petrobras, o suspense é de matar o Hitchcock, como diria o genial publicitário e compositor Miguel Gustavo. Em Brasília, dizem que o procurador-geral Rodrigo Janot vai liberar a lista esta semana. Haja Lexontan! (C.N.)
24 de fevereiro de 2015
Eduardo Militão
Correio Braziliense
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