Este é nome científico da conhecida “vassoura-de-bruxa” que arrasou a cultura do cacau na Bahia. A Unicamp está desenvolvendo um fungicida para combater a praga. O responsável pela equipe de pesquisa é o professor Gonçalo Amarante Guimarães Pereira que foi entrevistado pelo repórter Ailton Magioli do Correio Brasiliense.
A matéria poderia ter sido publicada na página de “Política” e não na de “Ciência”. É verdade que o resultado da pesquisa poderá erradicar a doença, e a Bahia voltar a ser a grande produtora de cacau. Na visão política, a “vassoura-de-bruxa” pode ser a praga que infectou o Partido dos Trabalhadores e o governo da presidente Dilma.
Nativa da Amazônia, a “perniciosa”, segundo o cientista, chegou à Bahia por introdução criminosa e ataca frutos, brotos e almofadas florais do cacau, provocando desenvolvimento anormal da planta, seguido da morte das partes infectadas.
O mesmo processo ocorreu com o PT; o partido, nascido nas bases do trabalhismo brasileiro, chegou prometendo mundos e fundos para cidadãos de todas as classes sociais. Com o discurso ético e inovador, conseguiu a participação de renomados intelectuais no seu compromisso político. Escritores, advogados, artistas, cientistas políticos, religiosos, encantados com carisma do líder Lula, apoiaram as ações corajosas do sindicalista.
Gonçalo, o pesquisador, chegou à região cacaueira em 1980 e pode ter sido um dos jovens que acreditavam ser possível acabar com a praga e, também, com governantes irresponsáveis e afastados dos reais interesses do país. Os cacauicultores não sabiam como combater a praga, e Gonçalo constatou que a doença poderia ser comparada com o parasita causador da malária, e, no ser humano, o câncer. E, aí, surge mais uma comparação inevitável com o governo recém-eleito; diz o cientista “O governo em vez de declarar calamidade pública, preferiu emprestar a juros altos, endividando os cacauicultores”.
A tormenta que atravessamos nesses tempos, nos leva a recordar as palavras do candidato Aécio Neves que, ao contrário da candidata Dilma, afirmava que, eleito, faria as mudanças necessárias à retomada do crescimento econômico e social do Brasil. Não mentiu e não foi eleito. Agora, o governo faz tudo o que não faria e se desmoraliza perante o povo.
O resultado da pesquisa objeto da comparação com o governo é o mesmo apurado nas contas públicas. O fungo da corrupção se aloja no poder como a “perniciosa”. Na planta, algo estranho acontece no seu interior – ou do governo – e começa a jogar substâncias tóxicas, procedimento similar ao escândalo da Petrobrás: algo estranho aconteceu na empresa que, seguindo o comportamento do fungo, desligou o metabolismo de crescimento e o gasto de energia para que não ocorresse a desintoxicação. A planta acumula quantidade tão grande de substâncias tóxicas que acaba, ela mesma, intoxicada.
Não há como não reconhecer o malabarismo do governo para se livrar das investigações que, a cada dia, chegam mais perto do palácio presidencial. Os acusados tentam desligar o metabolismo de crescimento das apurações da roubalheira e o gasto de energia para que não ocorra a desintoxicação nos negócios públicos.
A descoberta da solução para o problema também servirá para que o governo se salve. Com a colaboração de um cacauicultor baiano – sem nenhuma relação com o “Petrolão" – Gonçalo aprendeu, na prática, como proceder para que a planta – ou o governo – volte a ficar saudável: antecipar a poda da planta, enganando o fungo. No caso, podar todos os políticos e agregados que insistem em continuar atacando os cofres públicos, se não, a “vassoura-de-bruxa” ficará por todo o mandato arrasando o país.
A matéria poderia ter sido publicada na página de “Política” e não na de “Ciência”. É verdade que o resultado da pesquisa poderá erradicar a doença, e a Bahia voltar a ser a grande produtora de cacau. Na visão política, a “vassoura-de-bruxa” pode ser a praga que infectou o Partido dos Trabalhadores e o governo da presidente Dilma.
Nativa da Amazônia, a “perniciosa”, segundo o cientista, chegou à Bahia por introdução criminosa e ataca frutos, brotos e almofadas florais do cacau, provocando desenvolvimento anormal da planta, seguido da morte das partes infectadas.
O mesmo processo ocorreu com o PT; o partido, nascido nas bases do trabalhismo brasileiro, chegou prometendo mundos e fundos para cidadãos de todas as classes sociais. Com o discurso ético e inovador, conseguiu a participação de renomados intelectuais no seu compromisso político. Escritores, advogados, artistas, cientistas políticos, religiosos, encantados com carisma do líder Lula, apoiaram as ações corajosas do sindicalista.
Gonçalo, o pesquisador, chegou à região cacaueira em 1980 e pode ter sido um dos jovens que acreditavam ser possível acabar com a praga e, também, com governantes irresponsáveis e afastados dos reais interesses do país. Os cacauicultores não sabiam como combater a praga, e Gonçalo constatou que a doença poderia ser comparada com o parasita causador da malária, e, no ser humano, o câncer. E, aí, surge mais uma comparação inevitável com o governo recém-eleito; diz o cientista “O governo em vez de declarar calamidade pública, preferiu emprestar a juros altos, endividando os cacauicultores”.
A tormenta que atravessamos nesses tempos, nos leva a recordar as palavras do candidato Aécio Neves que, ao contrário da candidata Dilma, afirmava que, eleito, faria as mudanças necessárias à retomada do crescimento econômico e social do Brasil. Não mentiu e não foi eleito. Agora, o governo faz tudo o que não faria e se desmoraliza perante o povo.
O resultado da pesquisa objeto da comparação com o governo é o mesmo apurado nas contas públicas. O fungo da corrupção se aloja no poder como a “perniciosa”. Na planta, algo estranho acontece no seu interior – ou do governo – e começa a jogar substâncias tóxicas, procedimento similar ao escândalo da Petrobrás: algo estranho aconteceu na empresa que, seguindo o comportamento do fungo, desligou o metabolismo de crescimento e o gasto de energia para que não ocorresse a desintoxicação. A planta acumula quantidade tão grande de substâncias tóxicas que acaba, ela mesma, intoxicada.
Não há como não reconhecer o malabarismo do governo para se livrar das investigações que, a cada dia, chegam mais perto do palácio presidencial. Os acusados tentam desligar o metabolismo de crescimento das apurações da roubalheira e o gasto de energia para que não ocorra a desintoxicação nos negócios públicos.
A descoberta da solução para o problema também servirá para que o governo se salve. Com a colaboração de um cacauicultor baiano – sem nenhuma relação com o “Petrolão" – Gonçalo aprendeu, na prática, como proceder para que a planta – ou o governo – volte a ficar saudável: antecipar a poda da planta, enganando o fungo. No caso, podar todos os políticos e agregados que insistem em continuar atacando os cofres públicos, se não, a “vassoura-de-bruxa” ficará por todo o mandato arrasando o país.
24 de fevereiro de 2015
Paulo Castelo Branco
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