"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

QUANTA IMPARCIALIDADE!!!

Ministro da Justiça, que coordenou a campanha da Dilma em 2010 ao lado de um diretor da Petrobras e de um ex-ministro citado na Lava Jato, vira advogado de defesa do PT. 

 
Os três porquinhos das Dilma: José Eduardo Dutra, diretor da Petrobras, José Eduardo Cardozo, atual ministro da Justiça e Antônio Palocci, demitido por ter se envolvido em consultorias fantasma  e citado na Lava Jato. Cardozo, ao defender o PT, está defendendo a sua participação na campanha de 2010 que, segundo várias delações, recebeu dezenas de milhões do propinoduto da Petrobras. Será que ele sabia?

(Folha de São Paulo) O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta quinta-feira (12) que denúncias de pagamento de propina na Petrobras durante o governo Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, devem ser investigadas na Operação Lava Jato.Em entrevista à Folha, o ministro disse que o dever da polícia é apurar qualquer suspeita de ato ilícito. 

A declaração de Cardozo ocorre depois de o PT, seu partido, contestar o fato de investigadores não terem indagado depoentes sobre denúncias que envolvem o pagamento de propina na Petrobras no período anterior a 2003, ano do primeiro mandato petista na Presidência da República.Em delação premiada divulgada na semana passada, o ex-gerente de Engenharia Pedro Barusco relatou ter começado a receber propina em 1997, época em que o PSDB comandava o país. Procurado na ocasião para comentar as declarações de Barusco, o partido não comentou.

"Se foram relatados ilícitos nas delações, pouco importa sob quais governos ocorreram, pouco importa se isso aconteceu no governo da presidente Dilma, do presidente Lula ou do presidente Fernando Henrique Cardoso, tudo tem de ser investigado." Pressionado pelas investigações da Lava Jato, o PT adotou como estratégia exigir que o PSDB também seja alvo da investigação após declarações de que as irregularidades vinham lá de trás, portanto antes de a legenda assumir o poder e, assim, passar a controlar a Petrobras. 

Na reclamação feita à Procuradoria-Geral da República, petistas alegam que o Ministério Público estaria fazendo uma investigação "dirigida e ilegal" com fins "político-partidários" nos processos da Lava Jato. Na opinião dos deputados, procuradores que atuam no caso não teriam questionado de forma correta, nem aprofundado a acusação do ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco. 

O ministro negou que esteja se manifestando a favor de sua sigla e contra o PSDB. "Não é o PSDB, são todos os fatos narrados", argumentou Cardozo. "Determinei à PF que esclareça as indagações do PT tomando todas as providências cabíveis ao caso." Para ele, não se trata de fazer jogo político, mas de cumprir o "dever legal" da polícia de apurar qualquer notícia de ocorrência de crime. "Não é opção, é um dever. Não investigar significa prevaricação", afirmou o ministro.

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