"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

FESTIVAL DE ROUBALHEIRAS CONTINUARÁ IMPUNE

EDUARDO CUNHA ARTICULA PARA IMPEDIR AS CPIs DO BNDES, SETOR ELÉTRICO E DOS FUNDOS DE PENSÃO.



Eduardo Cunha gosta de bater no peito que não brecou a instalação da CPI da Petrobras. Pena que não pode dizer o mesmo de outras três CPIs propostas pela oposição na Câmara: do BNDES, do setor elétrico e dos fundos de pensão.
Cunha pediu a pelo menos dois deputados do PMDB que não assinassem os pedidos de instalação das CPIs. A outro, que foi consultá-lo sobre como proceder, disse que não era interessante dar assinatura para que essas comissões fossem criadas.
Foi atendido.
Dos 67 deputados da bancada peemedebista, apenas três concordaram em assinar o pedido de instalação da CPI dos fundos de pensão, que investigaria denúncias envolvendo o Postalis e a Petros, por exemplo.
Módicos cinco peemedebistas toparam assinar o pedido da CPI do BNDES, que investigaria, por exemplo, os empréstimos do banco a frigoríficos, a exemplo do JBS, e a Eike Batista.
Na do setor elétrico, só 11 assinaram o pedido de instalação. O objetivo era discutir o impacto da redução das tarifas de energia no setor elétrico, mas poderia ser uma brecha para que se investigasse os laços do esquema de Alberto Youssef no setor elétrico. Sabe-se lá por quê, Cunha não quis nada disso. 

Da coluna de Lauro Jardim/Veja

18 de fevereiro de 2015
in aluizio amorim

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