"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

PRINCIPAIS BANCADAS AINDA INDECISAS SOBRE PRESIDÊNCIA DA CÂMARA

        

Eduardo Cunha ainda é o favorito

Três das principais bancadas da Câmara seguem indecisas quanto à disputa pela presidência da Casa. Juntos, PSD, PP e PR elegeram 107 deputados para a próxima legislatura, e terão peso para desequilibrar a disputa entre Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Júlio Delgado (PSB-MG).
Mesmo tendo apoiado a reeleição da presidente Dilma Rousseff, lideranças das três legendas ouvidas pelo Correio dizem que não há planos de alinhamento automático ao candidato preferido pelo Planalto, o petista Chinaglia. Além das conversas que acontecerão durante o período de recesso parlamentar, que começa oficialmente na segunda-feira, parlamentares das legendas dizem que também pesarão as conversas para a montagem do novo ministério.

“O PR é um partido da base, então existe um indicativo de apoiar o Chinaglia. Somos da base e queremos garantir um presidente favorável. Mas não é nada oficial”, disse um deputado influente do partido. Raciocínio similar existe no PSD e no PP. Apesar do anúncio dos blocos, é possível visualizar possíveis “traições” de deputados aos acordos costurados pelos líderes. “A bancada do PSC tem 13 deputados.
Oito estão com ele (Eduardo Cunha). Os outros cinco, não. Eu voto em Chinaglia abertamente, e vou trabalhar para reverter o quadro”, expôs o deputado do Sílvio Costa (PSC-PE) que participava do lançamento da candidatura do petista.

APOIO
À exceção desses três partidos, as demais legendas de peso na Câmara definiram os candidatos na última quarta-feira. Além do PSB, Júlio Delgado terá o apoio do PSDB, do PV e do PPS, somando 106 deputados eleitos para a próxima legislatura.
Chinaglia, por sua vez, terá como anteparo os deputados do Pros e do PCdoB, além dos petistas. No lançamento da candidatura, o Chinaglia anunciou também o apoio do PDT, mas nada foi oficializado pelos trabalhistas. Somados, esses partidos garantiriam a Chinaglia 109 votos em 2 de fevereiro. Já Cunha, que reúne em torno de si o DEM, o PTB, o PRB, o SD e o PSC, teria 161 deputados.

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