As análises feitas nos restos mortais do ex-presidente João Goulart concluíram que não há confirmação de que ele tenha sido envenenado, suspeita levantada pela própria família do ex-presidente.
De acordo com os laudos produzidos por dois laboratórios internacionais – um da Argentina e outro de Portugal – e consolidados pela Polícia Federal brasileira, não foram encontradas substâncias suficientes que sustentem a tese do envenenamento.
Os laudos, no entanto, ponderam que o material analisado é de 37 anos atrás e, por isso, vestígios podem ter se perdido. Nesse caso, prevalece a tese de morte provocada por um infarto no miocárdio.
Exumação
A suspeita é de que Jango, como era conhecido, teria sido assassinado e não morrido de forma natural, no exílio, na Argentina, em 1976, 12 anos após ter sido deposto pelo golpe militar, em 1964.
O laudo da Polícia Federal se fixou na análise dos gases presentes na sepultura do ex-presidente, em São Borja, no Rio Grande do Sul. O corpo de João Goulart foi exumado em novembro do ano passado.
Já os laudos dos laboratórios se concentraram na análise dos restos mortais do ex-presidente. No atestado de óbito a causa registrada é de infarto do miocárdio.
02 de dezembro de 2014
Luciana LimaiG Brasília
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