"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

ASSASSINATOS EM SÉRIE

 

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O Brasil se transformou no país onde um serial killer pode matar 43 pessoas — 38 seriam mulheres e teriam sido estranguladas — sem que ninguém perceba. Nenhum pânico nas ruas. Nada de mulheres trancadas em casa depois do escurecer. Nenhuma notícia nos jornais. Nenhuma coletiva de chefe de polícia apertado pelo governador se desculpando. Isso é tudo invenção de seriado de TV. Na vida real a morte, aqui, não é nada.

A polícia só ficou sabendo o que estava rolando quando Sailson José das Graças, 26, cansado do anonimato, confessou a proeza. Como ele agia na Baixada Fluminense, um dos lugares onde mais se morre de morte matada nesta terra dos 58 mil assassinatos por ano onde sair e voltar vivo pra casa é sempre uma loteria, ninguém se tocou.
Normal.

Desde 2003 a Petrobras vem sendo assaltada em ritmo de carro forte recheado de dinheiro, um atrás do outro, “puxado” pro “clube” dos salafrários. Só na refinaria Abreu e Lima a conta subiu de R$ 4 para R$ 24 bilhões e nada.
A Dilma doa-a-quem-doer e toda aquela diretoria chefiada pela amiga do peito dela só deu pela falta de alguma coisa quando a turma da delação premiada começou a confessar suas proezas. Como eles agem dentro daquela empresa onde qualquer gerentezinho tem conta de US$ 100 milhões na Suíça caminhão de dinheiro lá some e ninguém nota.

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17 de dezembro de 2014
José Horta Manzano
 

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