"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

AS EMPREITEIRAS DO PETROLÃO E A DESCONTROLADORIA-GERAL DA REPÚBLICA

               PELO JEITO, A MAMATA CONTINUA.



Oito meses depois da deflagração da Operação Lava Jato, que revelou o esquema de corrupção na Petrobras, o baiano Jorge Hage, chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), curiosamente ainda não declarou inidôneas grandes empreiteiras enroladas no escândalo, entre elas a baiana Odebrecht.

Ele foi mais ágil em outros casos. Em 2012, cerca de dois meses depois da Operação Monte Carlo, ele declarou inidônea a empreiteira Delta, acusada de ligações ao bicheiro Carlos Cachoeira.
 
A CGU alega que não teve acesso à delação premiada de envolvidos no Petrolão e diz não ter “indícios suficientes” para punir os enrolados.
Apesar da “falta de indícios”, empresários vinculados ao Petrolão já fizeram confissão de culpa, em acordos de delação premiada.
 
A CGU se omite, mas, além da Odebrecht, foram citadas no Petrolão a Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, OAS, Mendes Júnior, UTC.
A CGU garante prosseguir “com suas próprias investigações” no caso da compra superfaturada da refinaria de Pasadena e da SBM Offshore.

Da Coluna Cláudio Humberto.

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