"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

SERIA INACREDITÁVEL SE NÃO HABITÁSSEMOS O PLANETA PETRALHA CHAMADO BRASIL

Crime eleitoral: doleiro desmoraliza PT e Dilma Rousseff na acusação falsa a Sérgio Guerra

Flagrante delito: Dilma sabia do depoimento um dia antes de ser realizado

É inacreditável, inaceitável e inimaginável que um partido político e uma presidente da República tenham praticado um crime eleitoral de tamanha gravidade, envolvendo suborno a um criminoso notório para que concedesse um depoimento falso à Justiça e denegrisse a honra de um político já falecido, de forma a prejudicar a campanha de Aécio Neves.

Foi o que fizeram o PT e a candidata Dilma Rousseff, ao criarem um episódio inexistente de suborno do então presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, pelo hoje famoso doleiro Alberto Youssef, a pretexto de evitar a criação de uma CPI no Congresso.

No debate de domingo, pela TV Record, Dilma pegou Aécio de surpresa com essa acusação a Sérgio Guerra, e o candidato do PSDB apenas respondeu que, se tivesse havido corrupção no seu partido, também deveria ser punida.

A denúncia era claramente fantasiosa, porque não é preciso subornar nenhum políticos de oposição para evitar a formação de uma CPI, pois a própria base aliada se encarrega de fazê-lo. Mesmo assim, na reta final da campanha, uma acusação desse tipo sempre faz um estrago enorme e pode até decidir a eleição.

Além do mais, o deputado Sérgio Guerra está morto, não pode se defender. Se algum dia a verdade surgisse, a eleição já estaria ganha e ficaria tudo por isso mesmo. Uma trama realmente diabólica, como o clássico filme de Joseph L. Mankiewicz.

DOLEIRO DESMENTE TUDO

Ao criarem essa falsa denúncia, os “gênios” do comitê de campanha de Dilma Rousseff julgaram ter bolado o chamado crime perfeito. Mas logo foram desmascarados, porque não contavam com a firme oposição do doleiro Alberto Rousseff, que jamais citara o nome de guerra ou de qualquer outro político do PSDB em seus apimentados depoimentos e resolveu desmentir a armação.

A verdade veio à tona com a surpreendente entrevista do advogado Antônio Figueiredo Basto, que defende o doleiro Youssef. Falando ao site G1 (da Organização Globo), o advogado desmentiu inteiramente a acusação feita por Leonardo Meirelles, que trabalhava com o doleiro e também é réu da Operação Lava Jato da Polícia Federal.

Disse que jamais houve suborno a Sérgio Guerra e foi além, anunciando ter apresentado à Justiça Federal, na tarde desta quarta-feira (22), um pedido de acareação entre o seu cliente e Meirelles, que era testa-de-ferro do doleiro no Laboratório Laborgen.

CRIME ELEITORAL

Diante desses fatos indesmentíveis, o crime eleitoral fica complemente configurado e transparente, sobretudo porque a presidente Dilma Rousseff teve a audácia e a insensatez de usar a informação no domingo, durante o debate na TV Record, para surpreender o candidato Aécio Neves.
Mas como é que Dilma poderia saber dessa declaração de Meirelles na noite de domingo, se ele só iria prestar depoimento na segunda-feira? É uma pergunta que jamais será respondida.

Agora, a Justiça Eleitoral e a Polícia Federal têm obrigação de investigar o caso, para apurar os seguintes fatos:

1) Quem subornou Leonardo Meirelles para inventar a acusação a Guerra?

2) Quem passou essa informação à presidente Dilma Rousseff, para que ela pudesse ter conhecimento do assunto uma dia antes do depoimento ser prestado.

Sabendo quem passou a informação a Dilma, é só seguir o fio da meada até chegar a Meirelles. Simples assim. E só para reforçar a apuração, A Justiça pode e deve quebrar o sigilo telefônico e de internet dele, para saber com quem se comunicou nos últimos dias.

De tudo isso, emerge a certeza de que nunca se fez uma campanha tão suja como esta, confirmando o que há vários meses previu o ministro Gilberto Carvalho: “Este ano o bicho vai pegar!” O que não se sabia é que o governo e o PT iriam cair tão baixo, a ponto de cometerem um abjeto crime eleitoral como esse.

22 de outubro de 2014
Carlos Newton

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