"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

EUA INICIAM BOMBARDEIOS AO ULTRARRADICAL ESTADO ISLÂMICO EM TERRITÓRIO SÍRIO

 

(US Navy - Reuters)
(US Navy – Reuters)

Sem trégua – O Pentágono anunciou na segunda-feira (22) que os EUA começaram a bombardear bases do grupo extremista “Estado Islâmico” (EI) na Síria. Antes, os ataques aos radicais estavam limitados ao território iraquiano.

“As Forças dos Estados Unidos e de nações aliadas começaram os ataques contra o EI na Síria usando uma combinação de caças, bombardeiros e mísseis Tomahawk”, anunciou no Twitter o porta-voz do Pentágono, o almirante John Kirby.

Ele não detalhou quais eram os aliados envolvidos nessas primeiras ações, nem quais foram os alvos. Mas, segundo o jornal The New York Times, os bombardeios estão concentrados na cidade de Raqqa, centro de operações dos extremistas, e ao longo da fronteira com o Iraque.

Sabe-se que apoiam os EUA na ofensiva Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Jordânia, Bahrein e Catar. O papel de cada país nos primeiros bombardeios, porém, não foi especificado. O regime sírio de Bashar al-Assad teria sido avisado sobre o início dos ataques aéreos.

Os bombardeios marcam uma guinada na política de combate ao terrorismo do presidente Barack Obama, até então resistente em envolver os EUA em mais uma guerra – especialmente na Síria, onde resistiu a intervir durante o ápice da guerra civil, e no Iraque, de onde acabou de retirar suas tropas.

O avanço nos últimos meses do EI, um grupo fortalecido durante a guerra civil síria, e a brutalidade das decapitações de ocidentais acabaram forçando Obama a lançar uma nova operação militar no Oriente Médio após uma década de guerras no Iraque e no Afeganistão.

Obama garante que a operação será diferente das anteriores, alegando que em nenhum caso ela implicará o envio de tropas terrestres. Mas ele enfrenta o ceticismo dos que defendem, inclusive dentro do Pentágono, que é impossível vencer o EI sem combates em terra.

(Com agências internacionais)

23 de setembro de 2014
 

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