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A geração “nem-nem” — formada por adolescentes que não estudam, não trabalham e não estão à procura de emprego — está crescendo de forma preocupante no Brasil. Dados divulgados recentemente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) baseados na Pnad 2012 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) apontam que o número de jovens entre 15 e 29 anos nesta situação chegou a 9,6 milhões no país no ano passado, isto é, uma em cada cinco pessoas da respectiva faixa etária.
Descobrir e incentivar o dom ainda na infância pode ser uma das saídas para o problema dessa geração. Possivelmente alguns destes jovens não tiveram a presença dos pais e a possibilidade de trocar esse olhar, não por desinteresse destes, mas por necessidades de trabalhar fora de casa, ou mesmo de quem os ajudasse a perceber seus gostos, seus talentos e suas habilidades, por mais simples que fossem.
ESTIMULAR
Educar e estimular a curiosidade nos pequenos ajuda na hora do desenvolvimento do dom. Os responsáveis precisam incentivar suas crianças a conhecer diversas atividades e devem apoiá-los a explorar aquelas com as quais eles mais se identificam. Somos induzidos a ter dinheiro e sucesso através de uma ocupação, e muitas vezes abandonamos algo que temos de especial quando escolhemos nossos caminhos profissionais, sem levarmos em consideração a dádiva que recebemos ao nascer.
Geralmente demonstramos nosso dom ainda muito cedo: por volta dos sete a oito anos ele se mostra nas brincadeiras prediletas da criança. Os pais possuem maiores possibilidades de notar e incentivar as habilidades que os filhos têm. Conforme a criança desenvolve seu talento e conquista bons resultados, ela distingue seu verdadeiro potencial.
Ajudar neste reconhecimento os encoraja a enfrentar as futuras dificuldades, a fazer boas escolhas, e os motiva a encontrar sua felicidade. O talento descoberto e valorizado transforma a pessoa certa, no lugar adequado e no momento perfeito. Em contrapartida, quando um dom é sufocado ou negligenciado e insistimos em atividades com quais não temos a menor sintonia, o resultado é frustrante e às vezes até traumatizante.
(Matéria transcrita do JB Online e enviada pelo comentarista Paulo Peres)
29 de setembro de 2014
Dominique Magalhães
(Matéria transcrita do JB Online e enviada pelo comentarista Paulo Peres)
29 de setembro de 2014
Dominique Magalhães
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