PF transfere delegada que investigava ação de Lula no Mensalão e caso tende a acabar em pizza
10 de fevereiro de 2014
Tem tudo para ir por água abaixo, sendo arquivado ou começar da estaca zero, o inquérito da Polícia Federal que investiga a participação de Luiz Inácio Lula da Silva no Mensalão, a partir de denúncias do condenado Marcos Valério Fernandes de Souza. A delegada que cuidava do caso, Andréa Pinho, foi transferida da delegacia de crimes financeiros para a divisão de desvio de recursos públicos. O caso Lula, que já tramitava em sigilo, agora pode ficar mais secreto ainda – com alto risco de dar em nada. Igualzinho ao Rosegate - que segue em ritmo secreto e lento de investigação.
Na PF, a opinião geral é de que a promoção dada à delegada visa a tirá-la do caso Lula ou a sobrecarregá-la com outras missões para impedir que conclua o inquérito que incomoda o ex-Presidente. Andréa Pinho teria ordens superiores do diretor geral da PF, Leandro Daiello, para se concentrar nos desdobramentos da Operação Miqueas – que identificou um esquema de desvio de reucrsos públicos em fundos de previdência municipais em vários estados. A delegada agora vai trabalhar na sede da PF – e não mais na superintendência do órgão, onde um novo delegado será designado para cuidar do inquérito que envolve Lula.
Apelidada pelos colegas da PF de Helô (personagem delegada bonita e durona da novela Salve Jorge, da Rede Globo), Andréa Pinho prometera a colegas tocar o caso longo dos holofotes. Ela tinha avisado que não tinha medo de pressões e que só tornaria o trabalho público quando terminasse as investigações. Ao que tudo indica, tirá-la do caso foi a solução mais simples para a investigação não terminar depressa, certamente, prolongando-se infinitamente até um providencial arquivamento desejado pelos petistas.
As investigações contra Lula resultaram de um depoimento do operador do Mensalão, Marcos Valério, que afirmou à Polícia Federal que Lula tinha conhecimento do esquema que resultou na condenação de 25 pessoas, entre elas José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil do governo Lula, Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, José Genoíno, ex-presidente do PT e João Paulo Cunha, ex-presidente da Câmara pelo PT.
Mais uma vez, tudo indica que o PT conseguirá o milagre de desgrudar Lula, o idolatrado chefão petista, de tudo de errado que a máquina ideológico-currupta conseguiu montar no Brasil, para a consolidação do regime Capimunista.
Leia, também: O Supremo “Arakiri” de Lula
Piada luso-brasileira?
Historinha, que circula nos e-mails militares, e que mostra bem como funcionam a corrupção e a impunidade no Brasil.
Nos primeiros tempos da fundação da nacionalidade - tempo do nosso rei D. Afonso Henriques - no fim de uma batalha o exército vencedor tinha direito ao saque sobre os vencidos. (Saque - s. m. : acto de saquear. Roubo público legitimado).
Após uma dessas batalhas, ganha pelo 1º Rei de Portugal, o seu corneteiro lá tocou para dar "início ao saque" e tudo só terminaria quando ele desse o toque para pôr “fim ao saque”.
Fruto de alguma maleita ou ferimento, o dito corneteiro finou-se, antes de conseguir tocar o "término da operação".
Portanto, o corneteiro é o responsável pelo infindável saque...
Palanque?
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
10 de fevereiro de 2014
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário