O estoque da dívida pública federal (DPF) subiu 2,32% em novembro ante outubro (o equivalente a R$ 46,924 bilhões), atingindo R$ 2,069 trilhões. Em outubro, o estoque estava em R$ 2,022 trilhões.
No acumulado do ano até novembro houve um resgate líquido de R$ 134,729 bilhões. Mesmo assim, ocorreu um aumento no estoque de R$ 61,457 bilhões em relação ao fim de 2012. Isso porque, no ano, a apropriação de juros soma R$ 196,186 bilhões. O coordenador de operações da Dívida Pública, José Franco de Morais, comentou que o Tesouro Nacional espera que a emissões de títulos de dezembro tragam o estoque da DPF para dentro dos limites do Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2013, que variam de R$ 2,100 trilhões a R$ 2,240 trilhões. "O estoque deve fechar o ano pouco acima de R$ 2,1 trilhões", afirmou.
Emissões.
Ainda ontem, o Tesouro anunciou que vai lançar no começo de 2014 uma nova série de títulos prefixados com mais de dez anos de duração, com vencimento em 2025, mesmo num cenário de maior incerteza nos mercados financeiros. O lançamento ocorre enquanto a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) de retirar estímulos da economia americana a partir de janeiro ainda deixa dúvidas na cabeça dos investidores e depois de o governo brasileiro ter tido dificuldades em vender papéis de longo prazo durante 2013. A primeira emissão do novo título ocorrerá no dia 9 de janeiro.
Atualmente, o papel prefixado que vem sendo vendido pelo Tesouro tem vencimento em 2023. Ele vem sendo oferecido desde 2012. O lançamento do chamado NTN-F 2025 é um sinal do Tesouro para reforçar ao mercado que a procura por papéis brasileiros com perfil mais alongado continua aquecida.
"Essa demanda é não somente de compradores estrangeiros, mas também dos investidores locais, tanto bancos como investidores institucionais", afirmou o coordenador de operações da Dívida Pública, José
Franco de Morais. Segundo ele, o Tesouro não está preocupado com um fluxo de saída de estrangeiros dos títulos da Dívida Pública depois da última decisão do Fed. Em novembro, a participação de não residentes no País no estoque do endividamento interno caiu de 16,91% para 16,53%.
"Precisamos aguardar para ver se a queda de participação de estrangeiros é tendência. Continuamos tendo fluxo de entrada para títulos", considerou Morais. "Ao longo de 2014, o Fed vai continuar o seu movimento. Na semana passada, a incerteza se reduziu, vamos ver o que teremos pela frente."
Para o coordenador, o movimento do Fed já foi precificado pelos agentes e, dessa forma, não haveria razão para que o Tesouro mudasse sua estratégia.
Adriana Fernandes Eduardo Rodrigues O Estado de S. Paulo
Atualmente, o papel prefixado que vem sendo vendido pelo Tesouro tem vencimento em 2023. Ele vem sendo oferecido desde 2012. O lançamento do chamado NTN-F 2025 é um sinal do Tesouro para reforçar ao mercado que a procura por papéis brasileiros com perfil mais alongado continua aquecida.
"Essa demanda é não somente de compradores estrangeiros, mas também dos investidores locais, tanto bancos como investidores institucionais", afirmou o coordenador de operações da Dívida Pública, José
Franco de Morais. Segundo ele, o Tesouro não está preocupado com um fluxo de saída de estrangeiros dos títulos da Dívida Pública depois da última decisão do Fed. Em novembro, a participação de não residentes no País no estoque do endividamento interno caiu de 16,91% para 16,53%.
"Precisamos aguardar para ver se a queda de participação de estrangeiros é tendência. Continuamos tendo fluxo de entrada para títulos", considerou Morais. "Ao longo de 2014, o Fed vai continuar o seu movimento. Na semana passada, a incerteza se reduziu, vamos ver o que teremos pela frente."
Para o coordenador, o movimento do Fed já foi precificado pelos agentes e, dessa forma, não haveria razão para que o Tesouro mudasse sua estratégia.
Adriana Fernandes Eduardo Rodrigues O Estado de S. Paulo
24 de dezembro de 2013
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