"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

A CRISE DE DILMA: ROMBO EM CONTA CORRENTE SOMA US$ 5,14 BILHÕES EM NOVEMBRO

Déficit em conta corrente soma US$ 5,14 bilhões em novembro.  Resultado ficou acima da estimativa do Banco Central para o mês, de US$ 4,4 bilhões
 
O déficit em transações correntes do País somou US$ 5,145 bilhões em novembro, informou o Banco Central, nesta quarta-feira, 18. O número ficou acima da estimativa do BC, de US$ 4,4 bilhões.

O resultado ficou dentro do intervalo previsto, segundo levantamento do AE Projeções, que apontava déficit entre US$ 4,200 bilhões e US$ 5,586 bilhões, mas acima da mediana de US$ 4,700 bilhões.
 
De acordo com o BC, a conta de rendas ficou negativa em US$ 3,478 bilhões. A de serviços, negativa em US$ 3,519 bilhões. Essas saídas de recursos foram parcialmente compensadas pelo superávit comercial de US$ 1,740 bilhão e pelas transferências unilaterais positivas em US$ 111 milhões.
 
No acumulado de janeiro a novembro de 2013, o déficit em conta corrente soma US$ 72,693 bilhões, o equivalente a 3,58% do Produto Interno Bruto (PIB). No acumulado dos últimos 12 meses até novembro, o saldo está negativo em US$ 81,100 bilhões, o que representa 3,66% do PIB.
 
2013. Para 2013, o Banco Central revisou a projeção de déficit nas transações correntes de US$ 75 bilhões para US$ 79 bilhões, equivalentes a 3,57% do PIB. A autoridade monetária manteve a expectativa de superávit comercial deste ano de US$ 2 bilhões, o equivalente a 2,85% do PIB. O BC deixou inalteradas ainda a previsão de exportações, de US$ 241 bilhões, e a estimativa de importações, de US$ 239 bilhões.
 
Ao contrário do que o Banco Central dizia esperar em notas e comunicados anteriores, a previsão de gastos com viagens internacionais em 2013 aumentou. Embora a autoridade monetária previsse um arrefecimento desses gastos no segundo semestre, a estimativa para o ano subiu de US$ 17,2 bilhões para US$ 18,6 bilhões. Já a previsão de despesas com juros diminuiu, de US$ 13,6 bilhões para US$ 13,4 bilhões, enquanto a estimativa de remessas de lucros e dividendos para o exterior foi mantida em US$ 24 bilhões.


IED. Os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) somaram US$ 8,334 bilhões em novembro, acima dos US$ 4,587 bilhões registrados em novembro de 2012. O resultado ficou acima do intervalo previsto, segundo levantamento do AE Projeções, que apontava IED entre US$ 4,6 bilhões e US$ 5,5 bilhões, com mediana de US$ 5,0 bilhões.
 
No acumulado do ano, o IED soma US$ 57,478 bilhões (2,83% do PIB). No mesmo período do ano passado, o IED acumulado era de US$ 59,914 bilhões (2,90% o PIB). Em 12 meses até novembro, o IED está em US$ 62,836 bilhões, o que corresponde a 2,84% do PIB. A estimativa do BC para o IED em novembro era de US$ 5,0 bilhões

18 de dezembro de 2013
Eduardo Cucolo e Anne Warth - Agência Estado

Nenhum comentário:

Postar um comentário