WASHINGTON - Numa rejeição acachapante à estratégia dos congressistas republicanos, os americano em sua grande maioria se opuseram ao ataque ao “Obamacare” por via do fechamento do governo federal ou da resistência à elevação do teto de endividamento do Executivo, revelou uma pesquisa divulgada nesta terça-feira.
Quase 13 horas após o início do apagão administrativo no governo federal americano, republicanos e democratas ainda não oferecem qualquer sinal de que um acordo é possível no curto prazo para autorizar despesas federais e reabrir as portas parcialmente fechadas da administração, impedindo efeitos colaterais negativos à economia real, ainda em frágil recuperação. Após a quarta rodada de votações esta manhã, na qual novamente projeto aprovado na Câmara foi rejeitado em seguida pelo Senado, os líderes dos dois partidos, nas duas Casas do Congresso, estão reunidos com seus assessores e parlamentares mais próximos repassando suas estratégias.
Não há negociações em curso entre as duas alas e a única saída imediata para o impasse parece estar nas mãos do presidente da Câmara, o republicano John Boehner. Ele pode escolher enfrentar os radicais do partido e pôr em votação o projeto do Senado. Mas ainda não há indicações de que Boehner optará por este caminho.
A paralisação, o auge de três anos de polarização política crescente e de governo dividido, foi liderada pelos conservadores do Tea Party, unidos em sua oposição a Obama, seu desgosto pela lei de reforma do sistema de saúde do presidente e suas promessas de campanha de controlar os gastos do governo. Obama se recusou a negociar as exigências e advertiu que uma paralisação poderia "atirar uma chave inglesa nas engrenagens de nossa economia".
Alguns escritórios do governo e parques nacionais serão fechados, mas os gastos para as funções essenciais relacionadas à segurança nacional e pública continuarão, incluindo o pagamento para os soldados norte-americanos. Ao todo, 408 pontos turísticos federais estão com as atividades temporariamente paralisadas
02 de outubro de 2013
O Globo com Bloomberg
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