É a segunda tentativa de fuga de Clauvino da Silva da prisão; Baixinho, como é conhecido, foi condenado a 73 anos e 10 meses por tráfico de drogas
Clauvino da Silva tentou fugir do Complexo Penitenciário de Gericinó trajando uma máscara de silicone feminina e peruca preta (Divulgação/Seap/.)
O traficante Clauvino da Silva, conhecido como Baixinho, tentou fugir pela segunda vez de um presídio após ser condenado a 73 anos e 10 meses de prisão por tráfico de droga.
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De acordo com a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap), a segunda tentativa de fuga de Calvino tem relação direta com a cúpula do Comando Vermelho. Após a Operação Asfixia, que apreendeu mais de 7.300 telefones e regalias dos presos, a facção criminosa precisou, em um “ato de desespero”, tentar uma “forma inusitada de fuga”.
Baixinho foi levado pra uma prisão de segurança máxima após o ocorrido. Na Penitenciária Laércio de Costa Pelegrino, o Bangu 1, também no Rio, o traficante sofrerá sanções disciplinares e não foi determinado o tempo de permanência nesta unidade. A corregedoria da Seap também irá instaurar uma sindicância para apurar os fatos
06 de agosto de 2019
Giovanna Romano
Revista VEJA
Clauvino da Silva tentou fugir do Complexo Penitenciário de Gericinó trajando uma máscara de silicone feminina e peruca preta (Divulgação/Seap/.)
O traficante Clauvino da Silva, conhecido como Baixinho, tentou fugir pela segunda vez de um presídio após ser condenado a 73 anos e 10 meses de prisão por tráfico de droga.
No último sábado, 3, ele vestiu as roupas de sua própria filha, além de uma máscara de silicone e uma peruca preta, e tentou sair pela porta da frente do Complexo Penitenciário de Gericinó (Bangu 3) quando foi interrompido pelos inspetores.
Em 2013, Baixinho também tentou fugir no horário de visitação, mas acompanhou um grupo de outros 31 presos. Eles construíram um túnel com acesso à rede de esgoto, que desemboca em um terreno baldio, próximo à Avenida Brasil, no Rio de Janeiro. O local de início ficava localizado em um buraco no pátio destinado à visita dos filhos dos internos, dentro do Instituto Penal Vicente Piragibe, também no Complexo de Bangu.
Quatro dos 31 presos foram interceptados nas tubulações — os outros 27, incluindo Baixinho, conseguiram escapar.
Em 2013, Baixinho também tentou fugir no horário de visitação, mas acompanhou um grupo de outros 31 presos. Eles construíram um túnel com acesso à rede de esgoto, que desemboca em um terreno baldio, próximo à Avenida Brasil, no Rio de Janeiro. O local de início ficava localizado em um buraco no pátio destinado à visita dos filhos dos internos, dentro do Instituto Penal Vicente Piragibe, também no Complexo de Bangu.
Quatro dos 31 presos foram interceptados nas tubulações — os outros 27, incluindo Baixinho, conseguiram escapar.
A polícia procurou os fugitivos em favelas próximas ao presídio e em comunidades dominadas pelas facções criminosas as quais os detentos faziam partes. Baixinho foi preso novamente no mês seguinte em uma tentativa de invasão ao Morro da Fortaleza, em Angra dos Reis.
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De acordo com a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap), a segunda tentativa de fuga de Calvino tem relação direta com a cúpula do Comando Vermelho. Após a Operação Asfixia, que apreendeu mais de 7.300 telefones e regalias dos presos, a facção criminosa precisou, em um “ato de desespero”, tentar uma “forma inusitada de fuga”.
Baixinho foi levado pra uma prisão de segurança máxima após o ocorrido. Na Penitenciária Laércio de Costa Pelegrino, o Bangu 1, também no Rio, o traficante sofrerá sanções disciplinares e não foi determinado o tempo de permanência nesta unidade. A corregedoria da Seap também irá instaurar uma sindicância para apurar os fatos
Disfarce de Baixinho na segunda tentativa de fuga (Divulgação/Seap/.) |
06 de agosto de 2019
Giovanna Romano
Revista VEJA
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