“Além de juízes e procuradores, jornalistas também tiveram celulares hackeados pelo mesmo grupo criminoso”, disse Moro no Twitter.
Em ataque relatado a autoridades, o repórter Gabriel Mascarenhas, funcionário do jornal O Globo, teve sua conta no aplicativo Telegram invadida por um hacker no dia 11 de maio.
Após a invasão, o criminoso cibernético, se passando pelo jornalista, enviou mensagens intimidadoras ao procurador regional da República, Danilo Pinheiro Dias.
O hacker dizia que precisava falar com Deltan Dallagnol, da Operação Lava Jato, afirmando que perfis de outros investigadores haviam sido invadidos por uma terceira pessoa e que materiais comprometedores haviam sido compartilhados com ele.
Mais adiante, após o procurador desconfiar da real autoria das mensagens, o hacker mudou o discurso e passou a fazer ameaças ao procurador, sustentando que poderia acabar com a Lava Jato.
Na ocasião, antes da divulgação da invasão dos celulares de integrantes da lava-jato e, portanto, sem indícios de que poderia se tratar de um caso mais amplo, o jornal O Globo alega ter comunicado formalmente o ocorrido à Procuradoria-Geral da República (PGR).
Em mensagem publicada na rede social Twitter, nesta terça-feira (11), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou que “além de juízes e procuradores, jornalistas também tiveram celulares hackeados pelo mesmo grupo criminoso”.
11 de junho de 2019
renova mídia
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