Em seus primeiros dias no Palácio do Planalto, o presidente da República, Jair Bolsonaro, celebrou a extradição do terrorista italiano Cesare Battisti, que vivia em liberdade no Brasil graças, entre outras coisas, ao status de refugiado político que recebeu do governo do então presidente Lula da Silva.
Agora, com cerca de seis meses no poder, Bolsonaro está preparado para mandar para fora do país outros terroristas estrangeiros acolhidos pelo petista condenado na Operação Lava Jato.
Em março, o chefe do Executivo prometeu ao presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, cancelar o status de refugiado de três paraguaios acusados de sequestro. Tal fatura está prestes a ser liquidada.
No último dia 27, segundo a revista Veja, o coordenador-geral do Comitê Nacional para Refugiados (Conare), Bernardo Laferté, defendeu em nota técnica a suspensão do refúgio de Juan Arrom, Anuncio Martí e Victor Cólman, que havia sido garantido a eles em 2003, no primeiro ano de mandato de Lula.
O Conare, órgão vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, do titular Sérgio Moro, deve despachar no próximo dia 14 os sequestradores membros da organização de extrema esquerda Exército do Povo Paraguaio (EPP).
Ainda de acordo com a revista, o colombiano Padre Olivério Medina, porta-voz das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), acusado de ter prometido US$ 5 milhões de dólares ao Partido dos Trabalhadores (PT), em 2002, também deve ser expulso do país.
07 de junho de 2019
renova mídia
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