A força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná encaminhou à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, informações para eventual “arguição de suspeição” do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, em julgamentos relacionados ao operador tucano Paulo Vieira de Souza.
De acordo com procuradores, ligações telefônicas e mensagens demonstram que o ex-chanceler Aloysio Nunes buscou interferir em julgamento de habeas corpus em favor de Paulo Vieira de Souza, apelidado de Paulo Preto, em contato direto e pessoal com o ministro Gilmar Mendes.
Paulo Preto e Aloysio Nunes foram alvo da Operação Ad Infinitum, Lava Jato 60, deflagrada no dia 19 de fevereiro.
Nesta etapa, a força-tarefa mirou contas na suíça atribuídas a Paulo Preto que chegaram à cifra de R$ 130 milhões. Um cartão de crédito também teria sido emitido em benefício de Aloysio Nunes, como noticiou a RENOVA.
Segundo o jornal Metrópoles, a força-tarefa da Lava Jato afirma que, em fevereiro de 2019, Aloysio Nunes atuou, em interesse próprio e do também investigado Paulo Vieira de Souza , junto ao ministro Gilmar Mendes, valendo-se de relação pessoal com este, para produção de efeitos protelatórios em processo criminal em trâmite na 5ª Vara da Justiça Federal de São Paulo.
06 de março de 2019
renova mídia
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