"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 6 de março de 2019

GENERAL HAMILTON MOURÃO E OS "DIVERGENTES". SERIA A "DIVERGÊNCIA" UMA NOVA CATEGORIA DA FILOSOFIA POLÍTICA?





Acima, na primeira foto, o governador comunista do Maranhão, Flavio Dino e o vice-Presidente da República, General Hamilton Mourão, num abraço cordial. Logo abaixo Flavio Dino no carnaval segura o martelo e a moça a foice, compondo o símbolo do comunismo. 
Dino é, segundo o manual de política de Mourão um "divergente".

Quando se constata nos veículos da grande mídia um volume muito grande daquilo que se pode considerar como "fofoca política" na verdade trata-se, como se costuma dizer, de um "balão de ensaio". Podem ser os primeiros passos de uma tomada de posição por determinado agente político e seus áulicos a médio ou longo prazo.

É o caso, por exemplo, do vice-Presidente da República, o General Mourão. Desde que foi entronizado no cargo o General Mourão tem falado mais do que o "homem da cobra", aquele sujeito dos velhos camelôs que atraia clientes mantendo uma serpente dentro de uma maleta e a todo momento ameaçando soltar o réptil.

Na verdade, Mourão fala como se fosse o próprio Presidente da República, quando o cargo de Vice-Presidente exige, além de total discrição e comedimento, uma inquestionável lealdade ao Presidente da República. 
Esses requisitos são imprescindíveis para que as mensagens e decisões do Presidente da República não sofram qualquer ruído, afinal ele, o Presidente, é o responsável pelas tomadas de decisão do Governo como um todo. A menos que o titular esteja ausente por qualquer motivo.

O caso da recente exoneração da ongueira esquerdista Illona Zsabó do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária é um dos casos emblemáticos. 
Zsabó dirige a ONG comunista Igarapé mantida financeiramente por organizações esquerdistas, como a Open Society Foundations, de propriedade do mega investidor milionário George Soros. Aliás Soros é na atualidade o maior apoiador financeiro do movimento comunista no mundo, inclusive nos Estados Unidos.

Acresce a tudo isso o fato de que até agora ninguém sabe a razão pela qual o Ministro Sergio Moro nomeou Ilona Zsabó. Mas se sabe que essa mulher fez uma ardorosa campanha contra o Presidente Jair Bolsonaro. E isso já é o bastante para jamais se colocar no Governo esse tipo de gente.




Este print é do site do PCdoB, o partido do governador do Maranhão, Flavio Dino. A matéria é de 9 de outubro de 2018 descendo o cacete no então candidato a Vice-Presidente, General Hamilton Mourão. E bota "divergência" nisso. Confira clicando aqui

MOSCAS VAREJEIRAS EXCITADAS
A exemplo dos demais militares de alta patente Hamilton Mourão era um ilustre desconhecido até que começou a dar pitacos sobre política quando era Comandante do Exército na Região Sul, sediado em Porto Alegre.
Os  comunistas, que Mourão atualmente reputa como pessoas que têm "ideias divergentes", sentiu no próprio pelo como agem, quando a Dilma o destituiu do cargo. Mourão, se não me engano assumiu o setor de Economia do Exército até que foi para a reserva e daí pulou para candidato a Vice-Presidente. 
Seu partido é o nanico PRTB - Partido Renovador Trabalhista Brasileiro, uma dessas agremiações nanicas que enriquece a cúpula com a generosa verba destinada a partidos políticos. De repente virou candidato a Vice na chapa de Jair Bolsonaro.

Investido no cargo de Vice-Presidente da República passou a ser imediatamente paparicado pelas moscas varejeiras da grande mídia. Qualquer conversa de jornalistas com Mourão, como se diz no jargão de redação, rende matéria. 
E pelo ineditismo e contrariedade ao próprio discurso do Presidente Bolsonaro, muitas vezes essas matérias são replicadas ad nauseam por todos os veículos da grande mídia. Abram o Google e digitem Mourão para terem uma ideia.

E nem o longo feriado carnavalesco impediu o General Hamilton Mourão de continuar falando aos jornalistas. Tanto é que o jornal Valor Econômico mandou ver e o site O Antagonista repercutiu, anotando:

"Hamilton Mourão lamentou, em entrevista ao Valor, a dispensa de Ilona Szabó do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.

“Eu acho que perde o Brasil. Perde o Brasil todas as vezes que você não pode sentar numa mesa com gente que diverge de você. O Brasil perde. Não é a figura A, B ou C. Perde o conjunto do nosso país e nós temos que mudar isso aí”.


O vice disse não ver influência dos filhos de Bolsonaro na saída, mas à “ala radical” de apoiadores do presidente e também dos que apoiam Ilona “que também diziam ‘você não tem que estar junto ai, você não tem que estar com esse pessoal'”.

Como se nota, Hamilton Mourão ou está equivocado, ou não entende de política, ou entende e está cumprindo uma missão no mínimo estranha, já que o Presidente Jair Bolsonaro foi generosamente eleito por milhares de eleitores justamente por suas propostas de viés eminentemente conservador que colidem frontalmente com propostas comunistas. E causa mais estranheza ainda o fato de Mourão considerar os comunistas como pessoas que apenas "divergem".


A julgar pelas análises de Mourão, esquerdistas como Nicolas Maduro, são apenas pessoas que " divergem" ou ainda o defunto Fidel Castro, que com as suas "divergências", estabeleceu uma ditadura comunista que já dura 60 anos!

Completando: recentemente Mourão recebeu em seu gabinete e se despediu com um abraço o governador comunista do Maranhão Flavio Dino, do PCdoB. 
Se o governador Dino foi bater às portas do Governo Federal no interesse de seu Estado teria, obviamente de ser recebido pelo Presidente da República. 
Flavio Dino, nas contas de Mourão, certamente é uma dessas pessoas "divergentes". Tão divergente que fez uma foto neste carnaval usando como adereço a foice e o martelo que compõem a bandeira comunista do seu partido, o PCdoB.

Se "divergência" é uma nova categoria da Filosofia Política, o General Hamilton Mourão está inovando. A ver.

06 de março de 2019
in aluizio amorim

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