Com o apoio de 50 senadores, ficou decidido pela casa mais importante do legislativo brasileiro que a votação para a presidência do Senado será aberta, ou seja, os senadores terão de declarar seus votos publicamente. O quórum da sessão era de 53 senadores, tendo dois deles votado contra a questão de ordem que pedia o voto aberto. O 53º elemento era o presidente em exercício, Davi Alcolumbre.
O principal embate era entre o senador Renan Calheiros (MDB-AL) e Davi Alcolumbre (DEM-AP). Senadores favoráveis ao voto aberto levantaram questão de ordem para que a eleição seguisse este rito, enquanto os apoiadores de Renan foram contrários a elas.
O senador Eduardo Fraga, defensor assíduo de Renan, insistia que Alcolumbre não poderia presidir a sessão sendo candidato, levando Rodrigo Pacheco (DEM-MG) a pedir a palavra para defender o correligionário. Fraga não foi o único a ser alterar. Renan Calheiros chegou a se descontrolar e a chamar Rodrigo Pacheco de canalha.
Ao fim da votação, Katia Abreu (PDT-TO) subiu à mesa aos gritos na intenção de retirar Alcolumbre da presidência à força.
01 de fevereiro de 2019
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