O comunicado do Programa Venezuelano de Educação e Ação em Direitos Humanos (Provea) aponta que a maior parte das vítimas morava em bairros pobres e que os agentes registraram as ações como “mortes por enfrentamento” ou “resistência a autoridade”.
O “esquadrão da morte” teria sido idealizado pelo ministro de Interior e Justiça do regime, o militar Néstor Reverol, que já comandou a própria polícia, informa a “Folha“.
Oficialmente, a atuação das Força de Ação Especial da Polícia Nacional Bolivariana (FAES) deveria se restringir ao combate ao crime organizado e ao terrorismo, mas o Provea afirma que ele se transformou em um braço de repressão do regime.
“Toda a cadeia de comando das Faes deve ser investigada e sancionada pelos numerosos abusos contra os direitos humanos cometidos por este esquadrão da morte”, disse a ONG.
Nesta quinta-feira (31), o autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, denunciou uma operação de intimidamento realizada por agentes da FAES contra sua residência, conforme noticiou a RENOVA.
01 de fevereiro de 2019
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